O número de casos de covid-19 ficaram estabilizados na última semana epidemiológica (40) em comparação com a anterior (39), com oscilação de 0,5%. Já as mortes em função da pandemia caíram 6% no mesmo período, considerado por especialistas como uma estabilidade na evolução da curva.
Os dados estão no Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado pelo Ministério da Saúde na quinta-feira, 8 de outubro. O documento avalia a evolução da pandemia no Brasil e traz dados nacionais e regionais do fenômeno. Ele considerou a semana epidemiológica 40, de 27 de setembro a 3 de outubro. O termo é empregado para designar períodos utilizados por autoridades de saúde.
A semana epidemiológica 40 teve 188.842 novos casos, contra 189.751 na semana epidemiológica 39. A média diária caiu para 26.977. Na evolução da curva, é possível perceber uma tendência de queda, mas com oscilações para cima e momentos de estabilização, como nessa última semana.
Já o número de casos caiu, mas dentro da margem de estabilidade. Na semana epidemiológica 40 foram registrados 4.581 novos óbitos, enquanto na semana anterior haviam sido notificados 4.874 mortes por covid-19. A média diária ficou em 654. Na análise da curva, a tendência de queda aparece de modo mais claro desde a semana epidemiológica 30, após dois meses de platô.
Em relação aos casos, seis estados tiveram aumento no período analisado, sendo os maiores no Rio Grande do Sul (59%) e Rio de Janeiro (42%). Mais nove unidades da Federação ficaram estáveis e 12 apresentaram redução de diagnósticos entre as duas semanas epidemiológicas, com as maiores quedas em Rondônia (-26%) e Mato Grosso (-21%).
Quando consideradas as mortes, oito unidades da Federação tiveram elevação, tendo os maiores resultados no Amazonas (123%) e Acre (38%). Oito locais ficaram estabilizados e mais 11 apresentaram diminuição, sendo as mais acentuadas na Paraíba (-38%) e no Pará (-29).
A distribuição geográfica apresentou uma reversão do processo de interiorização. A proporção de casos em localidades do interior caiu de 63% para 59% entre as semanas epidemiológicas 39 e 40, enquanto aqueles notificados em regiões metropolitanas subiram de 37% para 41%. Quando consideradas as mortes, as duas modalidades de cidades estão empatadas, com metade dos óbitos cada uma.
Fonte: Agência Brasil
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