É aquela morena saracoteando na tela da TV que faz lembrar: O CARNAVAL CHEGOU.
Mais pelada do que vestida, ou vestida só de tinta e lantejoula, ela requebra sem que tenham sobras para balançar. Tudo bem, pode ser lindo, mas o pudor foi pro brejo.
Aliás, já faz muito tempo que esqueceram do pudor, como se as coisas fossem normais. Aquele aviso de que o programa não é recomendado para crianças menores do que 14 anos poucos observam. E lá vai a criançada vendo homem beijar homem na boca, marido e mulher se enganando numa boa, assassinatos de penca, bandido levando a melhor e muita coisa ruim. A morena peladona é até café pequeno de tanta coisa ruim que aparece na novela da TV. Nada contra o que a Lei autoriza e a censura permite…… mas vejam com os olhos das crianças.
Fico pensando na meninada de Bento Gonçalves e na meninada do Rio de Janeiro. São as mesmas crianças ou será que as crianças de lá tem outros valores? Custo a acreditar que as famílias de lá considerem NORMAL o tipo de vida que as novelas mostram: ninguém precisando trabalhar, só festa, todo mundo tirando vantagem, bandido numa boa e famílias….. que famílias?
Quando levo o Bernardo, e agora o Fernando, para o colégio Marista, vejo uma turminha de colegas, todos uniformizados, num ambiente sadio, com as “profes” conduzindo com maestria a educação da gurizada. Deve ser assim no Medianeira, no Sagrado, no Conceição e em todos os colégios da cidade. Na televisão é outra coisa e, se não forem os pais, FOI-SE O TRABALHO DA “PROFE”.
O carnaval é festa, sim, mas todos os dias são dias de moral, de educação, de compostura, de razão, de tudo de bom que a vida pode proporcionar. Que os festejos de carnaval sejam num ambiente que ninguém precise se envergonhar.
Cuidem da gurizada: para eles, todos os dias são iguais, com ou sem TV e carnaval. O futuro lhes pertence.