A ansiedade é uma reação normal, ou seja, é uma resposta do corpo a algum tipo de estressor externo. Estas reações são normais e preparam o indivíduo para enfrentar esses estressores externo, sendo uma sensação difusa, desagradável de apreensão acompanhada por várias sensações físicas. Ela se torna patológica quando o corpo reage excessivamente a um estímulo, ou seja, quando a ansiedade é desproporcional ao estímulo e transforma uma reação adaptativa em reação desadaptativa, ou mesmo quando ela aparece relacionada a estímulos que normalmente não gerariam ansiedade ou quando ocorre ansiedade na ausência de estímulo deflagrador.
A ansiedade patológica caracteriza-se pela intensidade prolongada à situação precipitante, tornando difícil o controle dos sintomas físicos causando prejuízo na atividade social, dificultando e impossibilitando a adaptação. Ao contrário da ansiedade normal, a patológica paralisa o indivíduo, trazendo prejuízos ao seu bem estar. O transtorno de ansiedade é um padrão de preocupação frequente e constante em relação a diversas atividades e eventos. O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é uma doença comum, pois qualquer pessoa pode desenvolver esse transtorno, até em crianças. O principal sintoma é a presença quase permanente de preocupação ou tensão, mesmo quando há poucos motivos ou não existe um motivo específico.
As preocupações parecem passar de um problema para outro, como questões familiares, amorosas, relacionadas ao trabalho, à saúde ou de várias outras origens. Mesmo quando as pessoas com TAG têm consciência de que suas preocupações ou medos são mais fortes do que o necessário, elas ainda têm dificuldade para controlar essas reações. Existem sintomas como: dificuldade de concentração; fadiga; irritabilidade; problemas para adormecer ou para permanecer dormindo e um sono que raramente é revigorante e satisfatório; inquietação e geralmente ficando assustado com muita facilidade. Além das preocupações e ansiedades, existem outros sintomas físicos que também podem se manifestar, incluindo tensão muscular como, por exemplo, tremedeira e dores de cabeça e problemas de estômago, como náusea ou diarreia. Uma forma que auxilia a controlar estes sintomas é com a terapia cognitivo-comportamental, pois ajuda a pessoa em sofrimento a compreender seus comportamentos e conseguir controlá-los. Durante a terapia, você aprenderá a compreender e aprender a controlar as visões distorcidas dos estressores da vida; reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico, diminuindo o sentimento de impotência; gerenciar o estresse e relaxar quando os sintomas ocorrerem e evitar pensar que as pequenas preocupações se transformarão em problemas graves.
Karina Petroli
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Psicóloga
CRP 07/20405
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