Na segunda-feira, desta semana, tivemos a satisfação de receber, no SISTEMA S, toda a diretoria da Expobento, que se fazia acompanhar da equipe operacional, além do Presidente do CIC, Leonardo Giordani, do ex presidente, fiel escudeiro Jordano Zanesco. O CIC é o “pai” da Expobento, a filha estava meio desajustada mas, agora, usando uma linguagem vinícola, está totalmente harmonizada. Sempre gostei da forma com que a Expobento é articulada, da sucessão natural dos cargos diretivos, do clima de respeito e harmonia que impera. A Expobento é também, a meu ver, um laboratório de revelação e formação de jovens lideranças, processo importante na vida comunitária. Lamento muitíssimo que Esportivo, Fundaparque e Fenavinho não sejam conduzidas assim, com tamanha propriedade e correção. A Expobento ocupou espaços que a Fenavinho ocupava, um deles é a participação das indústrias vinícolas. Com a volta da Fenavinho (quando será que será?) o ideal seria que a Expobento fosse mantida dentro dos Pavilhões e a Fenavinho fosse levada a efeito no Parque (que parque?) e no centro da cidade. Faríamos então Expobento e Fenavinho juntas, cada evento com suas diretorias próprias coordenadas por um Presidente que cuidaria da harmonização dos dois eventos. É sonhar demais? Não.

Se partirmos da premissa de que temos que fazer o que tem que ser feito e não o que algumas pessoas e grupos entendem que deva ser feito, esse é o caminho que convém a Bento, convém ao Prefeito, convém ao CIC e dará condições de ressurgimento da Fenavinho com força, na minha modesta opinião. Voltando a visita, foram momentos muito agradáveis, cordiais, descontraídos, materializados com um bom espumante, vinhos, e comida light, da qual sou adepto. O governador disse, esta semana, em entrevista, que “não tinha intenção de ser governador” (eu queria que ele tivesse dito, “eu queria muito ser governador, eu gosto de ser governador, eu amo o povo do Rio Grande, vou fazer de tudo para este estado dar certo”). Pois é, eu digo para vocês que vou fazer de tudo para entrar pro Guia Michelin, referência de alta culinária, que estou me esforçando, que o pessoal da Expobento, com alegria, serviu como “cobaias”, tudo “por Bento, pelo Rio Grande”. Falou-se de tudo nesse encontro. Do CIC, inclusive da construção da nova sede. Não me agrada ver o CIC construindo a nova sede ali naquele buraco, no lado direito do Parque de Eventos, e não no terreno que a entidade tem no lado direito da casa noturna Bangalô, onde poderia construir uma sede de 14 andares, majestosa, com um restaurante panorâmico (Veranopólis tem um e giratório) no último andar, todo o prédio envidraçado, com visão de 360 graus para a cidade, esplendorosa, de visibilidade, e demonstrando para Bento, para o Estado, para o país, a majestade da indústria e comércio de Bento. Não, o que vão fazer? Construir uma sede num buraco, em terreno ao lado do Parque de Eventos, terreno este que deveria ser adquirido pela Prefeitura, aumentando a área do Parque Público. Porque as coisas não se conduzem dessa forma? Eu não entendo.

O Grêmio cometeu um erro histórico (com a aprovação dos Conselheiros) na forma de construção da Arena, que agora está tentando consertar. O Esportivo cometeu um erro histórico (com a aprovação dos Conselheiros que, diga-se, foram influenciados) e agora está lá com um elefante branco nas mãos, sem capacidade de sustentá-lo, quando deveria estar fazendo na Montanha um investimento imobiliário que tornaria o clube auto sustentável e um dos mais ricos do estado. O Estádio Montanha dos Vinhedos (que nome!) deveria estar sob domínio da Municipalidade que o tornaria, sem dúvida, num complexo esportivo, social e cultural, exemplar para o estado e país. Lutei, lutei com todas as minhas forças para que isso acontecesse, fui voto vencido. E, agora, vejo, pesarosamente, o Clube nesta situação deplorável, tendo como única renda própria o aluguel de um prédio histórico, tombado, que “empurraram” pra cima dele, no negócio. E agora minhas expectativas se frustram (com todo o respeito a quem pensa de forma diferente) em relação ao CIC. Embora tenha empresa associada, não fui ouvido. E nem ouvi falar de plebiscito entre os associados, indagando “onde deveria ser construída a nova sede”.

Bem, não vou escrever um “tijolo” como definiu o meu estimado amigo Dorvalino Lovera, a quem agradeço as referências e contribuições a respeito de colocações anteriores, e sobre quem mais adiante vou referenciar. Antes de encerrar, venham cá, me digam, será que eu vou ser campeão da Libertadores?