Presidente, Renê Tonello, vice-presidente, Celito César Bortoli e secretário, Tiago Fronza Frare estão à frente da cooperativa no biênio 2020/2022
No mês de outubro, a Cooperativa Vinícola Aurora passou por uma transição. A nova presidência do Conselho de Administração para o biênio 2020/2022 foi eleita. Apesar de um ano atípico, no qual a eleição teve de ser adiada de março, os viticultores associados Renê Tonello, Celito César Bortoli e Tiago Fronza Frare assumiram, respectivamente, como presidente, vice-presidente e secretário.
Eles representam as 1,1 mil famílias cooperativadas que fazem parte das quase nove décadas de trajetória da vinícola, que a cada ano se consolida e abre novos caminhos. Os novos dirigentes elencam as principais propostas, que terão como foco principal o bem-estar do associado, bem como a continuidade e o aprimoramento das atividades já desenvolvidas pela gestão anterior.
A Aurora de hoje e de amanhã
Assumir a cooperativa, com as dimensões que a Aurora tem, é uma grande responsabilidade, conforme avalia o presidente, Renê Tonello. “Hoje, contamos com quase 1.100 associados, 540 funcionários e mais de 10 mil pessoas envolvidas em toda cadeia produtiva. Portanto, temos em nossas mãos uma grande empresa. Analisamos que a cooperativa está sólida, tem um grande nome por estar há quase 90 anos no mercado. Tivemos várias crises que foram superadas com união e muito esforço e vislumbramos um futuro com amplo crescimento. Com isso, estamos conseguindo obter êxito para o que nos propomos”, pontua.
O orgulho de pertencer a uma empresa de renome nacional e internacional está estampado no rosto de cada associado, que muito contribuiu para o crescimento da Aurora. “Estamos dentro de uma empresa que nos orgulha muito e, como associados, sentimos que todos têm orgulho de pertencer a uma organização como a Aurora. Isso se deve também ao esforço conjunto, dos funcionários, gestores, associados, que estiveram aqui durante toda a trajetória, não é mérito nosso. Hoje, estamos administrando uma empresa que existe há quase nove décadas e esperamos deixar um legado, darmos sequência no que estava sendo feito e melhorar”, complementa Tonello.
Um dos principais objetivos desta nova administração é, sem dúvida, o resgate do interesse do associado pela cooperativa, fazendo-o se sentir cada vez mais pertencente ao local que muitos consideram uma segunda família. “Como associados, sentíamos uma distância com a cooperativa, com a empresa em si. Agora, queremos resgatar isso. Para que isso seja possível, pretendemos fazer, pelo menos, dois ou três encontros por ano com a direção, gestores e os associados. Agora, para o final do ano, teremos reuniões de safra, como são feitas em todos os anos”, esclarece o presidente.
Desta forma a intenção é levar, sempre que possível, a informação do que está ocorrendo na vinícola para que os associados tenham este pertencimento. “Queremos ser transparentes, chamar o associado para participar conosco. São 1.100 famílias e todas consideram a Aurora a sua segunda casa. Queremos que tenham informações que uma família pode ter. Lógico, não vamos de forma alguma desmerecer a parte industrial, que é outra coisa que a gente pretende desenvolver. Porém, estamos cientes de que tudo começa pelo nosso associado”, destaca Frare.
Para que todas as decisões e próximos passos a serem trilhados sejam possíveis, tudo é discutido, avaliado e aprovado por uma grande equipe. “Estamos conscientes de que ninguém vai fazer nada sozinho. Temos um conselho formado por 20 pessoas, que são lideranças de suas comunidades. Então, temos a representação do conselheiro aqui e todas as decisões são tomadas em conjunto. A questão de investimentos, algum evento, algo que façamos, é sempre colocado com o aval do conselho, que são pessoas escolhidas pelos associados”, frisa Bortoli.
Projetos visam beneficiar os produtores
Para que as projeções possam ser concretizadas, o trabalho inicia ainda no campo, com auxílio ao associado. Desta forma, toda cadeia produtiva se beneficia: antes, durante e depois da safra. “Temos uma equipe agrícola que presta assistência social e técnica para que o associado produza e mantenha produtividade. Além disso queremos continuar com os programas para as novas gerações, que já estão sendo desenvolvidos, para que não se perca esse vínculo com o associado. Queremos investir e manter a sucessão familiar. Então, todos os assuntos pertinentes às novas tecnologias e informações queremos repassar aos associados”, comenta Bortoli.
Uma questão que deverá ser colocada em prática é alocar, em um mesmo andar, tudo que o associado precisa. “Queremos que os serviços que dispomos, para auxiliar nosso associado, fique de fácil acesso e mais visível. Por isso, queremos unificar tudo em um só lugar para que ele venha até a cooperativa e tenha mais praticidade no momento que for necessário resolver seus assuntos”, pondera Frare. Outro detalhe é que algum integrante da direção sempre estará disponível para atender o associado, exceto em situações especiais. “Nossa sala sempre estará de portas abertas”, reforça Tonello.
Outros projetos também estão em pauta e sendo avaliados pela nova direção. “Como, por exemplo, iniciar o encontro com as esposas dos conselheiros e associados, até mesmo para elas se conhecerem. Queremos proporcionar a ampliação de alguns cursos com faculdades e escolas profissionalizantes, abordando assuntos sobre sucessão familiar, gestão financeira, além da questão das tecnologias com os celulares e aplicativos que surgem a todo momento. Da mesma forma, pretendemos dar sequência ao projeto Menor Aprendiz, o conselheiro jovem, que serão aperfeiçoados. Além disso, não pretendemos abandonar esse pessoal depois que os cursos encerram. Vamos dar continuidade e acompanhá-lo, manter esse entrosamento com a cooperativa”, revela o dirigente.