Pelo menos 24 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya foram encontrados em Bento Gonçalves nos primeiros seis meses do ano. A informação é da Vigilância Ambiental, responsável pela fiscalização e monitoramento da situação na cidade. De acordo com o órgão, a maior concentração de focos foi localizada na Zona Sul do município. Entre os bairros com maior infestação está o Botafogo, onde grande parte dos casos foi registrado.
Conforme a coordenadora da Vigilância Ambiental, Simone Menegotto, é necessário redobrar o cuidado em possíveis locais que podem virar criadouros do mosquito. Entre as formas de proliferação do inseto estão a sombra, com água limpa e parada. A fêmea do mosquito Aedes aegypti deposita seus ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada. Em contato com a água, os ovos evoluem até se transformarem em mosquitos adultos. “A população deve ficar sempre atenta, eliminado possíveis criadouros, esta é a única forma de prevenção. A essência do controle do vetor começa com os cuidados de cada um, de cada morador em sua residência”, enfatiza a coordenadora da Vigilância Ambiental, Simone Menegotto.
Em agosto, locais da cidade serão monitorados
Visando o monitoramento e a eliminação de possíveis criadouros, entre os dias 5 a 9 de agosto, equipes de agentes de endemias vão estar realizando visitas em pontos estratégicos da cidade para acompanhar a situação de novos focos.
De acordo com a vigilância, até o momento foram confirmados um caso de chikungunya e um de dengue em Bento Gonçalves em 2019. Porém, conforme o órgão, são casos importados, ou seja, as pessoas que contraíram as doenças são residentes em Bento, mas viajaram para regiões endêmicas e somente desenvolveram os sintomas quando retornaram a cidade.