Objetivo é tornar os espaços acadêmicos mais inteligentes, sustentáveis e conectados, gerando mais conhecimento e qualidade de vida aos acadêmicos e à comunidade

O Campus-Sede da Universidade de Caxias do Sul também poderá ser denominado, em breve, Smart Campus. Projeto criado há alguns meses por um grupo multidisciplinar de professores e pesquisadores da UCS, e estimulado pela reitoria, o Smart Campus UCS avançou para mais uma importante desde a última sexta-feira, dia 15 de setembro.

A partir dessa data, até pelo menos os próximos 40 dias, alunos, professores e funcionários estão convidados a participar da construção do Projeto do Smart Campus a partir de uma pesquisa que servirá de diagnóstico para identificar demandas desses usuários em relação aos recursos e plataformas tecnológicas, bem como aos indicadores de tecnologia disponíveis atualmente no Campus-Sede.

A ideia de um “campus inteligente” está alinhada com a contemporaneidade. Trata-se de um ambiente inovador para criar, testar e analisar soluções para tornar os espaços acadêmicos mais inteligentes, bem como as cidades onde estão inseridos. São exploradas tecnologias que podem melhorar a qualidade de vida da comunidade universitária e seu entorno, tornando-os mais eficientes, sustentáveis e conectados.

O Smart Campus é um Living Lab, um Laboratório Vivo para que prefeituras, startups e Programas de Pós-Graduação e Graduação possam testar e desenvolver soluções inovadoras para o Campus, como um espaço urbano, para que depois possam ser escaladas para as cidades, estimulando a criação de novas empresas no TecnoUCS, em especial conectadas ao Hub de Cidades Inteligentes. O Smart Campus da UCS se torna vetor para um futuro “Distrito do Conhecimento”, promovendo desenvolvimento urbano e atração de empresas. Atualmente, o Campus da UCS é a maior área de Caxias do Sul com cobertura wifi aberta e de alta velocidade, o que é um requisito essencial para a conectividade necessária em um Smart Campus, integrado ao Bairro Petrópolis.

A Comissão criada na UCS para esta finalidade tem trabalhado intensamente para que em seis meses os primeiros resultados da pesquisa – que pretende alcançar pelo menos 40% dos usuários do campus – já estejam relacionados com indicadores de infraestrutura e tecnologia das normas internacionais ISO 37120 e ISO 37122, que regem as Cidades Sustentáveis e Cidades Inteligentes, respectivamente.

Foto: Bruno Zulian / Divulgação