Exercícios e técnicas, como a quiropraxia, acupuntura, yoga, reiki, barras de access, entre outros, são usados como recursos para o bem-estar
Antes da medicina avançar e se tornar como é conhecida hoje, remédios naturais, como plantas e elementos da natureza, eram usados no tratamento de dores e doenças. Com o tempo, além dos cuidados tradicionais, passou-se a utilizar também alguns exercícios e técnicas, como a quiropraxia, acupuntura, yoga, reiki, entre outros métodos para amenizar ou, até mesmo, aplacar de problemas de saúde.
Quiropraxia
Por meio de ajustes e de alinhamento na coluna, a prática visa cuidar da relação entre o sistema nervoso central e o corpo humano. Segundo a quiropraxista Gisele Marin, os desalinhamentos são chamados de subluxações vertebrais e podem ocasionar sérios problemas. “Ao aplicar uma pressão em cima do nervo ou impedir a função natural da coluna, uma subluxação pode fazer com que as articulações, vértebras e discos intervertebrais não recebam a nutrição adequada, além de existir a possibilidade de impedimento de uma função normal biomecânica, quando há alterações posturais. Quando isso ocorre, o corpo fica em uma posição na qual, com o tempo, se acostuma. Isso pode causar danos na matéria (coluna, articulação)”, explica a profissional.
Essas alterações, de acordo com Gisele, provocam interferências no sistema nervoso. “É como se imaginássemos que o cérebro é um disjuntor de luz, então ele manda estímulos de energia para a medula espinhal e ela dissipa para todo o corpo. Se houver, durante esse caminho, uma interferência (subluxação, desalinhamentos), ela vai causar uma má função e isso vai gerando alterações, dores finais que o corpo vai mandando. O formigamento, a perda de força muscular e a má postura são exemplos de consequências”, afirma.
A função da quiropraxia é fazer correções. “Vai potencializar, não somente as alterações que o corpo vai desenvolvendo, mas a saúde de um modo geral, porque é desse sistema nervoso e dessas conexões através da medula e para cada vértebra que o corpo recebe informação para tudo: músculos, membros inferiores, superiores, órgãos, vísceras, etc”, pondera Gisele.
Não existe limitação de idade para a técnica. A profissional explica que quanto mais cedo analisar e detectar os desalinhamentos, menos memória ruim o sistema nervoso vai ter. “Há pessoas que buscam para os filhos recém-nascidos, porque se alguma interferência ocorrer no próprio parto normal, é possível que haja consequências desde ali. Na questão do idoso, pode-se buscar para qualidade de vida, não apenas para amenizar dores”, relata.
Sobre contraindicações, Gisele afirma que podem ser mostradas a partir de uma avaliação. “Por isso é importante procurar um profissional formado. É uma graduação com média de tempo de cinco anos. No Brasil, só temos três universidades com o curso de quiropraxia, no município de Novo Hamburgo, em São Paulo e outra em Brasília”, observa.
Yoga
As aulas têm como objetivo realizar um processo de autoconhecimento, e, a partir disso, solucionar problemas. O sócio-proprietário e professor do Centro de Yoga Hridaya, Alberto Lazzarotto, afirma que a primeira coisa a ser trabalhada é a respiração. “A ciência sobre o assunto, autopercepção dessa consciência, do corpo, de si mesmo e das emoções. Além disso, temos o processo dos exercícios, movimentos classificados em alongamentos e tensões, torções e atividades de força e permanência, de estabilidade”, salienta.
As técnicas do yoga são as asanas, conforme explica Lazzarotto. “Assim são chamadas as posturas, os movimentos. Têm algumas específicas para serem aplicadas com objetivos singulares. Desde a tonificação do corpo em algumas, e outras para extensão e alongamento, e também temos as utilizadas para liberações das tensões físicas e emocionais. Quando se está exercitando a prática, há o aumento da capacidade respiratória”, frisa.
O empresário explica que as pessoas procuram o exercício, principalmente buscando o alívio do estresse diário. “Os alunos vêm para mudar essa condição emocional, uma vez que a gente entende que isso pode desencadear outras doenças. A maioria tem o objetivo de treinar a mente, deixá-la mais concentrada, diminuir o nível de dispersão. E também principalmente para aprender a respirar e receber os benefícios dessa respiração consciente e pela própria condição física, de sentir o corpo mais flexível”, destaca Lazzarotto.
Em casos de doenças, como a depressão, médicos indicam os pacientes para fazer yoga, segundo o idealizador do espaço Hridaya. “As pessoas que estão nesse processo conseguem, por meio desse caminho, resultados muito bons. Outras patologias que podem ser bem trabalhadas são em casos de algumas lesões que precisam de atenção e consciência, como as físicas”, ressalta.
Reiki
O reiki é considerado uma terapia alternativa que potencializa a cura. A terapeuta holística, Dinha Guerra, afirma que os resultados vêm em níveis físicos, mentais (emocionais) e espirituais. “Age na abertura e harmonização dos pontos de entrada e saída de energia, presente em nosso corpo: os chakras. Atualmente essa técnica terapêutica é reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma prática integrativa e complementar, e inclusive é disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, esclarece.
Os materiais utilizados para a terapia são as mãos. “São ferramenta de identificação das energias, como um sensor. Enquanto elas perpassam o corpo do cliente, sem a necessidade do contato físico, os reikianos reconhecem os pontos que estão em desarmonia e trabalham para organizá-los. Também pode ser utilizado como autoaplicação, à distância com a utilização de símbolos, em multidões, animais e até mesmo em objetos”, afirma Dinha.
O método é utilizado para o tratamento de dor, desconforto físico e desequilíbrio emocional. “Potencializa a cura de qualquer doença física, bem como problemáticas oriundas do aspecto mental como ansiedade, depressão, estresse, vícios, síndrome do pânico, déficit de atenção, hiperatividade, entre outras”, explica.
Barras de access
A terapia é considerada energética complementar e integrativa, que possibilita, por meio de toques sutis do praticante em 32 pontos estratégicos na cabeça do cliente, trabalharem aspectos diferentes da vida humana.
A terapeuta integrativa Renata Tomasi assegura que os resultados são diversos. “Desde o impulso para ações diárias, como motivação, clareza mental, foco em resultados estratégicos, melhora da insônia, maior autoestima, melhora significativa em quadros depressivos e de ansiedade, diminuição do estresse, auxílio no controle do TDHA (déficit de atenção), bem como recuperação de algumas doenças degenerativas, como a fibromialgia. Através de imagens (exames), vemos a melhora na qualidade cerebral, já comprovada”, garante.
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