Subiu para 42 o número de casos de dengue contraída dentro do estado, chamados de autóctones. O balanço foi publicado nesta semana pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), com dados até o sábado, 30 de março. Após o Rio Grande do Sul ter passado 2018 pela primeira vez sem casos transmitidos dentro do território, a doença neste ano já foi confirmada em 18 cidades. Dessas, a maior concentração é na região missioneira, com 19 casos em 10 cidades. Outros 19 municípios tiveram 39 casos importados, quando a pessoa pegou a dengue em outra unidade federativa.
O panorama reforça a importância das medidas de prevenção, que em especial buscam evitar a existência de locais com água parada, onde o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, se reproduz. Esta época do ano ainda é favorável à proliferação do inseto, em virtude das temperaturas ainda estarem elevadas aliado ao período de chuva.
O município com o maior número de casos no ano é Porto Alegre, com 15 autóctones e 5 importados. Além da capital, a Região Metropolitana já teve casos com circulação local em Esteio (2 casos), Glorinha (1) e Ivoti (1). Na Região Norte, Erechim, Erval Seco, Marau e Tenente Portela registram um caso cada.
Na região missioneira, os casos estão distribuídos em Santa Rosa (5 confirmações), Cândido Godói (1), Horizontina (1), Ijuí (1), Panambi (3), Santo Ângelo (2), Santo Antônio das Missões (1), São Borja (1), Três de Maio (1) e Tuparendi (3).
Aumento das infestações
Das 497 cidades, 339 são consideradas infestadas pelo Aedes aegypti. O conceito refere-se aos municípios que tiveram focos do mosquito nos últimos 12 meses. São 20 cidades a mais do que no mesmo período do ano passado ou 93 em relação a 2017. A lista completa das cidades está disponível no Informativo Epidemiológico de Arboviroses publicado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
Fonte: Ascom SES
Foto: Divulgação SES