O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bento Gonçalves (Sindiserp-BG) convocou todos os funcionários públicos da cidade para uma mobilização na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, 10, a partir das 14h. O ato ocorre em protesto contra o projeto de lei do Executivo que, segundo a categoria, prevê a retirada de direitos dos servidores municipais.

A votação da proposta está marcada para as 15h, durante a sessão ordinária do Legislativo. O Sindiserp-BG afirma que solicitou a realização de uma audiência pública para debater o tema, mas o presidente da Câmara, vereador Anderson Zanella, manteve a votação do projeto enviado pelo prefeito Diogo Siqueira no plenário, sem consultas adicionais à categoria.

Paralisação e protesto

Diante do impacto que o projeto pode causar nos direitos trabalhistas e no Fundo de Aposentadoria dos Servidores de Bento Gonçalves (Fapsbento), o Sindiserp-BG orientou a paralisação geral dos servidores a partir das 14h. A diretoria do sindicato tomou essa decisão após reuniões e manifestações dos servidores nas redes sociais.

Os trabalhadores foram convocados a comparecer à Câmara vestidos de preto, simbolizando indignação e união contra as mudanças propostas. O sindicato também destacou a importância da participação de servidores aposentados, já que as alterações podem afetar diretamente a segurança financeira daqueles que dedicaram anos ao serviço público.

Impacto na categoria

O Sindiserp-BG argumenta que o projeto pode comprometer direitos adquiridos e afetar diretamente a qualidade dos serviços prestados à população. Além disso, os servidores criticam a falta de diálogo por parte da administração municipal e denunciam a desvalorização dos profissionais.

A mobilização tem o objetivo de pressionar os vereadores a reconsiderarem as medidas que podem prejudicar a categoria. A votação promete ser um momento decisivo para o futuro dos servidores municipais de Bento Gonçalves, e o sindicato reforça a necessidade da participação massiva da categoria para evitar retrocessos nos direitos trabalhistas.

Imagem: Arquivo