O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho foi alvo de uma ação policial no Paraguai, na noite de quarta-feira, 4 de março, por uso de documentos falsos. Agentes da Polícia Nacional autuaram o ex-atleta e seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, horas após a dupla desembarcar no país. Ronaldinho participaria, a convite, de eventos sociais que ocorrem nesta quinta-feira, 5 de março, na cidade de Lambaré, próximo à capital, Assunção.
Nas redes sociais, a Polícia Nacional informou, sem mencionar nomes, que também deteve a um terceiro brasileiro, um homem de 45 anos.
Ronaldinho, Assis e o homem foram abordados quando jantavam em um restaurante em Assunção. De acordo com a Polícia Nacional, dois passaportes presumivelmente falsos e telefones celulares foram apreendidos na ação. Além de passaportes paraguaios, Ronaldinho e o irmão portavam cédulas de identidade do país vizinho.
De acordo com o Ministério Público do Paraguai, quando chegaram ao país, no fim da manhã, o ex-jogador e seu irmão e empresário já portavam os documentos cuja origem e autenticidade estão sendo investigadas. Autoridades responsáveis pelo controle migratório estranharam o fato, mas autorizaram o ingresso da dupla no país. Só a noite, promotores e policiais foram ao resort a fim de esclarecer a situação.
Segundo o promotor Federico Delfino, do MP paraguaio, Ronaldinho e Assis disseram que viajaram ao Paraguai a convite do dono de um cassino e que, já no país, foram procurados por representantes de uma fundação de assistência para participar de eventos beneficentes.
Ainda de acordo com o promotor, Ronaldinho e o irmão não estão detidos, mas permanecem em Assunção, sob custódia, e terão que prestar novo depoimento às autoridades policiais – provavelmente, sexta-feira, 6 de março.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Ministério Público do Paraguai / Reprodução