De um lado, o River Plate, equipe que esteve em quatro das últimas cinco finais, tendo conquistado dois títulos e o último campeão. De outro, o Flamengo, que venceu apenas a Libertadores de 1981 e depois disso, jamais chegou em uma decisão. Neste sábado, às 17h, em Lima, no Peru, essas duas equipes se enfrentam para então, sabermos se os argentinos chegam ao seu pentacampeonato ou os cariocas, alcançam o bi.
O lado carioca vem eufórico para a grande final. Líder isolado no brasileirão e podendo ser campeão sem sequer entrar em campo no final, o Flamengo fez na Libertadores, sobretudo no mata-mata, uma campanha irrepreensível. Passou pelo Emelec, nos pênaltis nas oitavas, depois venceu o Internacional com uma vitória e um empate. Na semifinal, ficou no 1 a 1 com o Grêmio, em Porto Alegre, mas no Maracanã goleou de forma impiedosa por 5 a 0.
Já os argentinos tiveram uma caminhada sem grandes percalços. Nas oitavas, venceram o Cruzeiro nos pênaltis, fora de casa. Na fase seguinte, de quartas de final, vitória contundente sobre o Cerro Porteño, 3 a 1 na ida e um 1 a 1 na volta. Já na semifinal, o grande confronto no clássico contra o Boca Juniors, no qual mesmo perdendo na ida por 1 a 0, avançou devido ao grande jogo na ida, quando triunfou por 2 a 0.
Em campo, embates que prometem chamar a atenção de quem gosta de futebol. Talvez o maior deles entre os técnicos. A filosofia de Galhardo, que desde que assumiu “Los Millionarios” chega a sua 15ª decisão contra Jorge Jesus, técnico português que desde que desembarcou no Brasil modificou o pensamento e encantou torcedores com seu futebol ofensivo.