Em Bento Gonçalves, até o fechamento desta matéria, 66 pessoas estavam internadas na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Tacchini. São 25 pacientes em leitos do Sistema Único de Saúde (108,7%) e 41 em leitos privados (ocupação de 186,4%)
A situação para quem espera por um leito de UTI no Rio Grande do Sul segue grave. Nesta quarta-feira, 17, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), pelo menos 671 pacientes aguardavam a liberação de espaços de terapia intensiva. Em Porto Alegre eram 379 pessoas e no restante do Estado, o número chegava a 292. Em Bento Gonçalves, até o fechamento desta matéria, 66 pessoas estavam internadas na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Tacchini. São 25 pacientes em leitos do Sistema Único de Saúde (108,7%) e 41 em leitos privados (ocupação de 186,4%).
Conforme os dados de hoje, toda rede hospitalar, privada e pública, do Rio Grande do Sul está operando acima de sua capacidade máxima. Pelo leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), há 2.294 leitos. No entanto, esta tarde, 2.300 pessoas estavam internadas, chegando a uma taxa de ocupação de 100,3%. Já na rede privada, a situação é ainda pior: são 892 vagas para 1.198 pacientes, uma sobrecarga de 134,4%.
Em todo o Rio Grande do Sul há 3.486 pacientes internados em UTI. No entanto, há 3.186 leitos. Com isso, o índice de ocupação das UTIs (privada e pública) é de 109,4%.
Conforme a SES, dos 18 hospitais que possuem leitos de UTI no Estado, 12 estão trabalhando com as UTIs no limite ou acima de sua capacidade de atendimento.