Durante recente levantamento realizado pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) junto a 110 instituições associadas (31,1% do total), as escolas privadas aplicarão um reajuste médio de 7,5% nas mensalidades em 2018. E a Educação Superior projeta um reajuste médio de 5,7%, segundo dados de 13 instituições.
O presidente do Sinepe/RS, Bruno Eizerik, argumenta que os custos com pessoal e os investimentos são os principais fatores na composição da mensalidade. “As instituições seguem critérios legais para o reajuste, com base na sua planilha de custos, que varia de acordo com os serviços que oferece e o investimento previsto”, explica.
O estudo do Sindicato mostra que, neste ano, o percentual médio de aumento de custos foi de 9,3%. E a previsão para o ano de 2018 é de 8,2% (mais alto que a média de reajuste das mensalidades). Para 43,6% das instituições, a alta dos custos, ao longo de 2017, foi maior que a previsão feita no final de 2016. Já o gasto com pessoal esteve no topo da lista em 2017, e continuará, no próximo ano, com o comprometimento de cerca de 2/3 do orçamento. E outros custos indicados são com infraestrutura e contas públicas.