Pois é: quem cuida de nós?
Esta preocupação não existe lá em casa, quando se trata da família. A responsabilidade é minha, em qualquer circunstância. Não delego e compro qualquer briga para defender o lar.
O problema é outro: quem cuida de nós, cidadãos?
O governo municipal, estadual e federal tem obrigações, até constitucionais:
“A segurança é um direito do cidadão e um dever do estado” e por aí vai. Parece que eles não sabem ler.
Saúde, segurança e educação são fundamentais para uma nação.
O problema é sério: nas rodovias, a preocupação maior é em multar o cidadão ao invés de tampar o buraco do asfalto que coloca em risco a vida de quem trafega; antes de arrumar a casa, gastando menos, o governo aumenta impostos para arrecadar mais; quem gera riqueza tem que suportar desmandos de quem nada produz.
Da vontade de seguir o preceito que li numa estampa em Fortaleza:
“Quando sinto uma vontade louca de trabalhar, vou para um cantinho e fico bem quietinho, esperando a vontade passar”.
Gente: não pode ser assim! Temos que cuidar uns dos outros, ajudando-nos a ajudar, a reagir, a protestar, a gritar, a espernear e tudo o mais que necessário para preservar nossos direitos.
Se não cuidarmos disto então, de fato, ninguém cuida de nós. Estaremos perdidos! Cada um, individualmente, é responsável.
Como fazer? Não fique quieto, num cantinho. Se você acha que é “pequeno demais” para reagir, imagine uma pulga na roupa: como incomoda.
Uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco. Temos que quebrar os elos desta corrente que tenta nos aprisionar e, ao mesmo tempo, nos fortalecermos numa corrente de solidariedade: nós cuidaremos de nós!
Seja forte!
Aos que “delegamos” este direito pelo voto: mecham-se!