É comum, durante a gravidez, a saúde dos bebês ter mais atenção do que a saúde da futura mamãe. Mas em Bento Gonçalves não é assim, já que a atenção para as gestantes também é tratada com cuidado e profissionalismo. Há quatro anos não ocorrem mortalidades maternas na cidade. Segundo o coordenador médico da Secretaria da Saúde da cidade, Marco Antônio Ebert, a cada ano são realizados, em média 1,5 mil partos no município, ou seja, estamos há seis mil partos sem óbitos das gestantes.

Ele lembra que a estatística mundial é de que em cada 1,5 mil partos realizados, uma mãe vem a óbito. “Se compararmos Bento com os dados mundiais, significa que estamos exercendo muito bem estas funções. Mas, se formos comparados aos dados do Brasil, estamos ainda melhor, visto que a taxa de mortalidade materna no país é mais alta do que os índices mundiais”, coloca. O dado mais alto ocorre devido às dificuldades ainda enfrentadas na saúde do Brasil.

A taxa de mortalidade materna é o número de óbitos de mulheres devido a complicações na gravidez, durante o parto ou no período puerpério, 42 dias após o nascimento.

Ebert destaca que os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o Centro de Referência Materno Infantil trabalham em gestações de baixo e alto risco com o objetivo de manter o dado nulo. Mas, para colaborar, as gestantes precisam buscar o atendimento o quando antes. “Existe a oferta de todo o acompanhamento pelas UBS e de todos os exames necessários no pré-natal, o que precisa ser feita é a escolha correta de cada um deles para que o diagnóstico seja o mais precoce e correto possível”, aponta. Ele diz que quando o resultado apresenta alguma complicação que não pode ser tratada nos postos, as mães são encaminhadas para o Centro Materno, onde são tratadas as gestações de alto risco.

 

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