Dados divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2022, cerca de 1,1 milhão de gaúchos residiam fora do Rio Grande do Sul. Destes, quase metade — 48,5% — vivia em Santa Catarina. Outros 20,3% estavam no Paraná e 7,8% em São Paulo, segundo o levantamento.
O estudo mostra que os fluxos migratórios em Santa Catarina são compostos, em sua maioria, por moradores vindos de Estados vizinhos. Juntos, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo representavam 58,3% do total de imigrantes no território catarinense em 2022.
A pesquisa também indica que o Rio Grande do Sul contava, naquele ano, com 457,3 mil migrantes nascidos em outros Estados brasileiros.
Entre os principais motivos para as migrações internas, o IBGE destaca a inserção no mercado de trabalho, a busca por melhores condições socioeconômicas e mudanças na estrutura familiar.
O Sul do país apresentou, em 2022, o maior saldo migratório regional do Brasil — ou seja, a diferença entre as pessoas que chegaram e as que deixaram os Estados da região — com cerca de 362 mil migrantes. O número representa um crescimento expressivo em comparação com o saldo registrado em 2010, que era de 76 mil pessoas, demonstrando o aumento do poder de atração da região nos últimos anos.
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