Dos 36 milhões de beneficiários que precisam comprovar que estão vivos para continuar recebendo os pagamentos de pensões, aposentadorias ou auxílios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mais de 7,3 milhões ainda não realizaram o procedimento obrigatório. A medida é necessária para evitar possíveis fraudes. Para realizar, é necessário comparecer a uma agência bancária, munido de documento com foto, comprovante de residência e cartão do banco onde recebe o benefício. Há também a possibilidade de realizar a prova através da biometria facial pelo aplicativo “Meu INSS” ou pelo site.
Até o momento, 28,7 milhões de pessoas já haviam realizado o procedimento. Quem não efetuar dentro dos prazos estipulados pelo INSS terá ser benefício bloqueado, suspenso e, em última instância, cessado.
Por causa da pandemia, o processo havia sido suspenso. No entanto, com o avanço da vacinação e um novo decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, na sexta-feira, 3 de setembro, o calendário de comprovação deverá ser cumprido. Segundo Bolsonaro, caso não ocorresse o veto, a suspensão da prova de vida poderia ocasionar a manutenção e o pagamento indevido a pessoas que não teriam direito de recebê-los.