No dia 18 de março de 2020, a cidade registrou o primeiro paciente infectado. Meses depois, o número cresceu. De acordo com os boletins epidemiológicos, o mês com maior índice de confirmados foi dezembro, que compilou, em 30 dias, 1.920 pessoas
Bento Gonçalves identificou a primeira contaminação pelo coronavírus em 18 de março 2020, enquanto o Brasil confirmava 529 casos de Covid-19. Tratava-se de um homem, 63 anos, que viajou para o Paraguai. A declaração de transmissão comunitária no país também veio em março.
Com casos ainda em alta e vacinação em andamento, Bento tem atualmente 10.652 positivados, sendo que desses 9.313 estão recuperados e 200 não resistiram as complicações da Covid-19. Nos três primeiros meses de 2021, até o dia 17 de março, 2.308 pessoas contraíram o vírus.
Segundo os boletins epidemiológicos, divulgados pela prefeitura, julho do ano passado apresentou um aumento considerável no número de confirmados, com 820 em 30 dias, em comparação com os três meses anteriores. A taxa se manteve estável até setembro e caiu 34,13% em outubro. O gráfico, no entanto, voltou a subir 115,5% em novembro. Dezembro é o mês, até então, considerado como o pico da pandemia na cidade, o qual registrou 1.920 infectados.
Ainda em fevereiro, a Administração Municipal adotou medidas para mitigar o efeito da doença na cidade. No mesmo ano, estudos sobre a vacina contra a doença avançaram e tornaram real a possibilidade de imunizar a população. Meses depois, em janeiro de 2021, o Brasil começa a vacinar grupos prioritários, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca.
Aumenta atendimentos na UPA
Os últimos 15 dias de fevereiro deste ano encerraram com 2.989 atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24H. Por outro lado, março começou com 3.112 pessoas com sintomas da doença, de 1º a 15 do mês. A taxa apresenta um aumento de 4,11%.
