Em uma nova iniciativa para reconhecer e valorizar a contribuição dos líderes religiosos evangélicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que institui o Dia Nacional da Pastora e do Pastor Evangélico. A data será celebrada anualmente no segundo domingo de junho, embora não será um feriado nacional.

O projeto de lei, aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, foi motivado pela necessidade de reconhecer o papel significativo desses líderes nas comunidades em todo o Brasil. O governo federal, que tem buscado estreitar laços com o eleitorado evangélico, argumenta que a criação desta data específica é uma forma de reforçar a diversidade religiosa e promover a inclusão de diferentes grupos religiosos no país.

No Distrito Federal, já existe uma tradição estabelecida com o feriado regional do Dia do Evangélico, comemorado em 30 de novembro desde 1995. A nova legislação visa replicar esse reconhecimento em nível nacional, proporcionando uma oportunidade para que as contribuições dos pastores e pastoras evangélicos sejam celebradas em todo o país.

Além da criação do Dia Nacional da Pastora e do Pastor Evangélico, o Diário Oficial da União publicou um pacote de sanções relacionadas às religiões cristãs. Entre as medidas assinadas por Lula, destaca-se a lei que reconhece as expressões artísticas cristãs como manifestações culturais. Essa lei visa valorizar as diversas formas de arte que emergem dentro do contexto cristão, promovendo uma maior visibilidade e respeito por essas expressões culturais.

Outra importante sanção é a que reconhece o Círio de Nazaré de São Luís como uma manifestação da cultura nacional. Este evento, realizado no segundo domingo de outubro em São Luís, Maranhão, atrai mais de 100 mil fiéis e é um dos maiores e mais significativos eventos religiosos do país. A lei confere ao Círio um status especial, destacando sua importância cultural e histórica para o Brasil.

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