Os brasileiros que precisaram abastecer seus veículos na última semana enfrentaram um aumento significativo no preço da gasolina, conforme apontou o mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

De acordo com os dados da ANP, a gasolina teve um aumento médio de 2% nas bombas, comparando com os preços registrados na semana anterior. Esse aumento é reflexo do reajuste de pouco mais de 20 centavos realizado pela Petrobras nas refinarias, que entrou em vigor no dia 9 de julho.

Na média nacional, o preço do litro da gasolina atingiu R$ 5,97 na semana passada, o que representa um acréscimo de R$ 0,12 em relação à semana anterior. Entretanto, em algumas localidades, os motoristas tiveram que desembolsar valores ainda mais altos. Segundo a ANP, o preço máximo encontrado foi de R$ 7,99 por litro.

Além da gasolina, o etanol, concorrente direto nas bombas, também apresentou aumento, embora em uma proporção um pouco menor. O valor médio cobrado pelo litro do etanol foi de R$ 3,96 na última semana, o que representa uma alta de R$ 0,10 em comparação com a semana anterior.

Em Bento Gonçalves, por exemplo, conforme levantamento realizado pela reportagem do Semanário, o litro da gasolina tipo Comum gira, em média, R$ 6,09 na maior parte dos postos de combustíveis. No entanto, o valor aumenta em alguns estabelecimentos, podendo chegar a R$ 6,29.

Com o aumento dos dois combustíveis, a gasolina se mostrou mais vantajosa na maior parte do país. Em 17 unidades da federação, o uso da gasolina foi mais econômico do que o etanol, enquanto o etanol foi mais vantajoso em apenas nove estados e no Distrito Federal.

É importante lembrar que, para o etanol ser mais vantajoso, seu preço deve ser até 70% do valor da gasolina. A variação nos preços dos combustíveis nas bombas reflete diretamente no bolso dos consumidores, impactando não apenas o custo de transporte, mas também os gastos diários das famílias brasileiras.