Jane Krüger
Você não consegue escapar da responsabilidade de amanhã esquivando-se dela hoje.
Abraham Lincoln
Estamos vivendo dias sombrios e difíceis em nosso amado solo, Brasil. Praticamente uma guerra tem se levantado, estimulada por ódio e rixas, fofocas e intrigas que parecem não ter fim. Em meio a esse cenário caótico, temos somente alguns dias para uma das eleições mais importantes de nossa história. E cada um de nós decide. Esta semana, ouvi ditos, tais como:
- D’us é quem sabe o que é melhor pro Brasil. Que seja o que Ele quiser.
Engraçado! Quantos milhares de anos já passaram desde que Adão e Eva decidiram comer do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, mudando a história dramaticamente para sempre e parece que até hoje o homem ainda não conseguiu se dar conta da dádiva que D’us lhe concedeu: O livre arbítrio. Isto é: temos a livre escolha. Sim. Fomos criados livres. Somos livres, ou melhor, deveríamos ser. D’us nos dotou de razão e nos deu a liberdade para usá-la como cada um de nós melhor entende. Contudo, essa liberdade tem um preço: as consequências de nossas escolhas. Isso envolve responsabilidade. Mas é incrível como ao longo da história o homem parece preferir escolher por aquilo que lhe mata ou de alguma maneira lhe prende ou oprime.
Não podemos terceirizar nossa decisão nem mesmo a responsabilidade da consequência desta mesma escolha. Quem decide nossas vidas, assim como o futuro dessa nação é cada um de nós. É fato que o Criador de nossas vidas e dessa terra maravilhosa quer o nosso melhor, e bem que dizem, D’us é brasileiro, mas ele em sua infinita bondade e profundo respeito por cada ser, deixa para cada um de nós, mais uma vez, a livre escolha.
E assim como naquele primeiro dia, Adão e Eva podiam escolher entre a vida e a morte, entre a mentira e a verdade (pois a serpente tinha boa lábia e falava exatamente tudo ao contrário que o Eterno lhes havia instruído e ensinado, mesmo assim, optaram por duvidar de D’us e dar crédito à serpente) nós também teremos que escolher. A consequência da escolha de Adão e Eva afetou todas as milhares de gerações que vieram depois. O mesmo acontecerá neste domingo.
Muitos dizem.
- O voto é meu. Voto em quem quiser e ninguém tem a ver com isso.
Será? A consequência de nossa escolha neste dia 30, com certeza não só afetará o Brasil e o mundo, como também poderá construir ou abalar profundamente as futuras gerações.
Temos uma escolha de enorme responsabilidade a fazer. Diante disso, só tenho algumas perguntas a fazer para que sabe lhe ajudar a refletir sobre a sua decisão. E interessante, as perguntas não são muito diferentes daquelas mesmas feitas ao primeiro casal da criação.
- O que escolhes: vida ou morte?
- Preferes Doces Mentiras ou Duras mas Poderosas Verdades?
- Um caráter duvidoso ou honesto?
Escolhes lavar as mãos como Pôncio Pilatos que dizia não poder fazer nada ou vais defender com teu voto a vida de crianças inocentes que desde agora já estão sendo ameaçadas, seja no ventre de suas mães ou pela doutrinação que acontecerá com os pequenos em nossas escolas e universidades?
Preferes a criança inocente sendo maculada através de ensinos que pervertem e a dessacralizam ou escolhes pela Proteção da vida e da Infância que é Sagrada?
Quais são os teus valores inegociáveis?
Sabe, eu tenho um netinho e pensando nele, eu tenho uma reflexão que pra mim é decisiva e me mostra claramente que caminho seguir:
Vamos supor que eu tivesse que deixar o meu pequeno e inocente netinho com um destes dois candidatos por um final de semana inteiro, completamente aos seus cuidados, assim como sob a responsabilidade daqueles que com ele andam e trabalham, com qual dos dois deixaria e confiaria? Qual desses dois candidatos melhor representam meus princípios e valores, para saber que ali, meu precioso tesouro estaria protegido e sua vida e integridade estariam sendo preservadas? Sim, a qual deles confiaria tamanha riqueza?
Pois bem, talvez nossos filhos ou netos não passem de fato um final de semana literalmente na casa do presidente, mas saiba que, os preceitos, valores e princípios ou, os não valores e princípios que cada um deles defende, não estará presente somente um final de semana com nossos queridos, mas todos os dias e por pelos menos muitos anos, através das escolas, universidades, meios de comunicação e as múltiplas esferas que nos envolvem e isso afetará, principalmente na questão de, nos confiar ou privar de viver um de nossos maiores presentes dados por D’us: a liberdade de ser e viver como de fato acreditamos, podendo assim honrar com essa mesma existência o Presente Sagrado da Vida.
Pense sobre isso. Escolha e opte por assumir a responsabilidade da mesma ao invés de simplesmente repetir a história, querendo, meramente, lavar as mãos por medo do que os outros vão pensar.