Caiu lá do céu e devia ser coisa de bicho grande ou descarga do sanitário de um avião. Não localize o irresponsável por aquela cagada branca que deixou o para brisa e o capô dianteiro pintados.
Foi bem assim: PLAFT e o pé no freio “GRINCHHHHHH”.
Foi trinta pila para lavar o carro no Kiko pois ficou uma vergonha.
Lembro de um caso semelhante que aconteceu quando estacionamos o carro na parte aberta do Aeroporto Salgado Filho.
Parecia especial de primeira e que estávamos com sorte: uma vaga bem juntinho de uma árvore, com a refrescante sombra da tarde.
Voltamos de São Paulo no voo do dia seguinte, bem cedinho, e não localizávamos o carro. Fomos pelas árvores e era ele mesmo: o carro todo cagado pelos pássaros que pernoitavam na árvore.
Ainda por cima, tivemos que pagar o estacionamento.
Quando tomamos a BR 116 já com destino a Bento, um espertinho lascou da janela de um ônibus da CAXIENSE:
– “Aí pessoal! Participando de rally no barro de bosta?”
Tivemos que parar no posto do HOFF e fazer um lanche enquanto desgrudavam aquela fétida sujeira. Deu até para fazer dois lanches e meio no restaurante de tanto tempo que a lavagem demorou.
Na hora de pagar pediram um adicional e deixaram o carro perfumado, na cor original.
Outro fato triste foi quando viajei com um empresário do setor mobiliário e antes de embarcarmos no avião uma pomba, ou um avestruz voante, lascou um PLAFT no impecável terno azul marinho deixando uma manga branca e o resto no fundo do bolso do paletó.
Viagem cancelada, mas com um consolo: CAGADA DE PASSARINHO É SINAL DE DINHEIRO À VISTA.
O empresário, de fato, ficou muito rico e eu feliz com isto.
No caso desta última ocorrência, por enquanto apenas o Kiko teve lucro com os trinta pilas da lavagem do carro.