Um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela mudanças significativas nas tendências de fecundidade e maternidade no Brasil. Entre 2000 e 2023, a taxa de fecundidade no país caiu de 2,32 para 1,57 filhos por mulher, refletindo um padrão de diminuição na quantidade e adiamento dos nascimentos.

Entre os estados brasileiros, Roraima apresenta a maior taxa de fecundidade, com 2,26 filhos por mulher, enquanto o Rio de Janeiro registra a menor taxa, com apenas 1,39 filho por mulher. A redução na taxa de fecundidade coincide com a diminuição no número total de nascimentos, que passou de 3,6 milhões em 2000 para 2,6 milhões em 2022. Projeções indicam que este número pode cair ainda mais, para 1,5 milhão até 2070.

Idade das Mães

A pesquisa também aponta uma tendência crescente na idade média das mães. Em 2000, a idade média era de 25,3 anos, e aumentou para 27,7 anos em 2022. As estimativas sugerem que, até 2070, a idade média das mães pode alcançar 31,3 anos. Esse adiamento na maternidade reflete mudanças sociais e econômicas, como maior participação das mulheres no mercado de trabalho e avanços na educação.

Taxa de Mortalidade Infantil

Simultaneamente, o Brasil tem visto uma significativa melhoria na saúde infantil. A taxa de mortalidade infantil caiu de 28,1 para 12,5 óbitos por mil nascidos vivos de 2000 a 2023. Para 2070, a previsão é de que essa taxa continue a diminuir, chegando a 5,8 óbitos por mil nascidos vivos. Esta queda reflete os avanços nos cuidados médicos e nas condições de vida das crianças no país.

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