Mais de quatro mil presos tiveram o seu perfil genético coletado ao longo de 2019, em 17 presídios e penitenciárias do Rio Grande do Sul. As informações foram divulgadas pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). De acordo com as informações, os locais receberam equipes do Instituto-Geral de Perícias (IGP), para a realização da coleta de material biológico. O DNA armazenado pode ser comparado futuramente com amostras colhidas em local de crime ou junto a vítimas, fornecendo a prova pericial necessária para incriminar ou inocentar um acusado.
De acordo com o IGP, depois que a saliva é coletada, ela é processada no Laboratório de Genética Forense em Porto Alegre, para que o perfil genético seja obtido. O DNA é enviado para a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, formada pelos bancos de 19 estados e da Polícia Federal. A meta é incluir, até 2022, o perfil genético de todos os condenados por crimes graves no Brasil.
Nos presídios e nas penitenciárias de 14 municípios do interior do Estado, foi coletado um total de 2.327 amostras.
Foram realizados trabalhos de coleta nos presídios:
- Penitenciária Estadual de Encruzilhada do Sul
- Presídio Regional de Santa Cruz do Sul
- Presídio Estadual de Arroio do Meio
- Presídio Estadual de Encantado
- Presídio Estadual de Cachoeira do Sul
- Penitenciária Estadual de Venâncio Aires
- Presídio Estadual de Lajeado
- Presídio Feminino de Lajeado
- Penitenciária Estadual de Candelária
- Presídio Estadual de Guaporé
- Presídio Estadual de Sobradinho
- Presídio Estadual de Caxias do Sul
- Presídio Regional de Caxias do Sul
- Presídio Estadual de Vacaria
- Presídio Estadual de Bento Gonçalves
- Presídio Estadual de Nova Prata
Já entre os presos que cumprem pena com tornozeleira eletrônica no regime semiaberto, no Instituto Penal Padre Pio Buck, em Porto Alegre, o trabalho foi realizado em 1.908 apenados.
Fonte: Ascom Susepe
Foto: Susepe/Divulgação