Foram reduzidos os salários dos cardeais em 10%, os dos chefes e dos secretários de dicastérios em 8%, e os dos clérigos e religiosos em 3%
A pandemia afetou também as finanças da Igreja Católica, fazendo com que o papa Francisco determinasse um corte de 10% nos salários dos cardeais e de outros clérigos que trabalham no Vaticano. A medida, segundo a Santa Sé ocorre para manter o emprego dos funcionários e passa a valer em 1º de abril.
Nesta quarta-feira, 24, o papa emitiu um decreto explicando as medidas e os cortes que serão realizados. De acordo com a Santa Sé, nenhum cargo de nível inferior será afetado pelos cortes. Não há detalhes sobre os vencimentos pagos a cardeais que residem no Vaticano. Especula-se que a média salarial de cada um gire em torno de quatro a cinco mil euros por mês.
Outra medida definida por Francisco é a suspensão de aumentos de salários até 2023. As condições se aplicarão a funcionários de alto escalão de outras basílicas papais, além da Basílica de São Pedro, em Roma.
Aumentos suspensos até 2023
Outros chefes do departamento, principalmente clérigos, verão seus salários reduzirem entre 3% e 8%. Os aumentos salariais programados serão suspensos até março de 2023. As condições também se aplicarão a funcionários de alto escalão de outras basílicas papais, além da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A quedas nas receitas do Vaticano ocorre desde o ano passado, com o surgimento da pandemia da covid-19, que obrigou a Santa Sé a fechar a visitação dos museus do Vaticano, tradicional fonte de renda.