Projeto está em sua 4ª edição e deve beneficiar mais de 2 mil crianças
Um ato de solidariedade que aquece e anima os corações das pessoas envolvidas. O “Padrinhos na Escola”, que já está em seu quarto ano, é um projeto de igualdade de estudo e inclusão social, feita através de doação de materiais escolares para alunos de 1º ao 5º ano de algumas escolas de Bento, por meio da adoção de cartinhas pela comunidade.
A proposta iniciou em 2016, quando um grupo de amigos propôs uma ação em prol das crianças. A ideia deu tão certo que, em quatro anos de atuação, já distribuíram mais de 5 mil kits escolares para alunos das redes municipal e estadual de ensino. Para que a continuidade deste projeto seja possível, a comunidade está convidada a adotar as cartinhas, escritas pelos próprios alunos – que emocionam.
Para participar, basta se dirigir até um dos pontos de apadrinhamento – neste ano são 26 participantes – e “adotar” uma cartinha, no valor de R$ 50. Com o recurso obtido, são adquiridos kits compostos por cadernos, lápis, borrachas, apontador, cola, lápis de cor, canetinhas e pasta. No ano passado, foram entregues 1.900 kits a alunos carentes das 10 escolas participantes do projeto. Neste ano, o número foi ampliado para 15 instituições, com o ingresso de mais 450 alunos, beneficiando, desta forma, 2.350 crianças. Por isso, a participação da comunidade – sendo padrinho ou madrinha de uma criança – é importante para arrecadar recursos e fazer o ano letivo destes estudantes mais feliz.
De acordo com Adriana Zorzi, da Secretaria Municipal de Educação, esta é uma proposta exemplar. “Desde o início, apoiamos a causa. Estes amigos realmente estão mudando a vida dos alunos, que aprendem os valores e a intenção de fazer o bem ao próximo”, salienta.
Quem é beneficiado com a ação também comemora os bons resultados. A diretora Jaqueline Bondan de Lima, da Escola Maria Borges Frota, ressalta que, com estes projetos, todos são beneficiados, pois, além dos alunos receberem o material, a escola também recebe complementos para usar no decorrer do ano, contribuindo, desta forma, com a aprendizagem e com o bem-estar dos educandos. “São pessoas que os alunos nem conhecem, mas que estão contribuindo para um melhor ano letivo”, esclarece.