Junho foi o mês do orgulho LGBTQIA+, o período serve para celebrar a diversidade de gênero e orientação sexual, e também alertar sobre os riscos que a comunidade sofre. Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), 300 pessoas LGBTQIA+ foram mortas no país. As estatísticas mostram que a cada 29 horas, a homofobia faz uma vítima. A marca é motivo de tristeza e revolta para o público que luta por aceitação, liberdade e igualdade.
Nas redes sociais, por meio de postagens com a hashtag Dia do Orgulho, muitos artistas simpatizantes com a causa se manifestaram, entre eles, Camila Pitanga, Pablo Vittar, Zezé Motta e Marcelo Serrado.
O dia a dia dos LGBTQIA+ tem muitos obstáculos, sobretudo no mercado de trabalho. De acordo com a pesquisa encomendada pela empresa de consultoria Santo Caos, 61% dos funcionários das empresas escondem o gênero e a orientação sexual dos chefes e dos colegas. Segundo Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra), 90% dos travestis e transsexuais estão na prostituição. O levantamento realizado pela rede social LinkedIn, mostra que 35% dos entrevistados na pesquisa relataram que já sofreram preconceito no trabalho. Estudo realizado pelo G1 expõe que 38% das indústrias e empresas têm restrições na hora de contratar LGBTs.
Na edição impressa deste sábado, 02 de julho, vamos contar a história do licenciando em matemática Paulo Bacchi, de 20 anos, que se assumiu gay aos 16. A reportagem também conta com o depoimento da mãe de Paulo, Nilva Bacchi, 57, que abriu o coração e relatou que o amor e o afeto são vitais para a segurança e apoio do filho.