O jovem como alternativa para a carência de mão-de-obra

Conversei com o palestrante Wesley Lacerda, que esteve no CIC falando aos empresários sobre como gerar unidade nas ações entre os colaboradores das empresas. Ele que é empresário, educador e especialista em gestão estratégica mostrou ao público algumas técnicas de como se posicionar para ser diferente no mercado e garantir os interesses das empresas, clientes e pessoas. Foi aí que questionei sobre mão-de-obra, pois há vagas em todos os segmentos e, em boa parte, as empresas estão preferindo treinar alguém sem experiência, desde que tenha comprometimento. “Vai conseguir reter (funcionários) quem consegue fazer identificação. As pessoas precisam entender que sua evolução pessoal e profissional vai se dar naquele local. Se ela não enxerga isso, ela vai embora por qualquer valor a mais”, alertou. E, especificamente a nossa região, por ser turística, Lacerda lembrou que a aposta está nos jovens e nas pessoas que gostam de lidar com pessoas. “Uma alternativa está nos jovens, sem experiência nem maturidade, mas que querem crescer, que tenham gana e vontade. Eles precisam de espaço e é preciso dar oportunidade de aprender e escolher”, sugeriu.

Houve um tempo em que os jovens queriam oportunidade, mesmo que fosse um trabalho nos finais de semana, de madrugada. Hoje, eles querem escolher e ainda sugerem fazer um teste para saber se vão gostar. Os tempos são outros!

Sicredi inaugura sexta agência em Bento

A comunidade do bairro Botafogo passará a contar a partir de terça-feira, 29, com os serviços oferecidos pela Sicredi Serrana. Conversei com o gerente que vaio assumir a unidade, o Ederson Protto e ele respondeu que 2025 é ‘um ano pra celebrar!.’ “Ao mesmo tempo que a Sicredi completa 40 anos de história, celebramos 25 anos de atuação em Bento Gonçalves”, comemorou. Somente em Bento, o Sicredi conta com mais de 30 mil associados e 110 colaboradores. “A nossa sexta casa não é apenas mais uma agência, mas sim, o começo de mais um capítulo na nossa história. Estamos reafirmando nosso compromisso com a comunidade”, afirmou Protto, lembrando que o Sicredi está estrategicamente localizado em Bento, em bairros essenciais da cidade e que a futura unidade foi pensada e planejada para ser ‘a casa dos nossos associados no nosso querido bairro Botafogo’. Até então à frente da agência do bairro São Roque, Protto será substituído pelo colega Luciano Presotto.

Hoje, a Sicredi Serrana conta com a agências nos bairros São Roque, Licorsul, Cidade Alta e Centro, além da uma unidade volta especificamente ao atendimento ao agrorural.

Considerada a maior Cooperativa do Rio Grande do Sul em recursos administrados e a quinta maior Cooperativa da rede, a Sicredi, com 45 agências distribuídas em 23 municípios da Serra Gaúcha e Vale do Caí, no RS, e cinco municípios na Grande Vitória, no Espírito Santo.

As ruas de Bento

Entre motoristas que não param na faixa de segurança e pedestres que, simplesmente, não atravessam que o condutor lhe dá a preferência há um hiato enorme. As vezes ainda questiono qual dos dois está correto. Em meio a isso, há muitos condutores que mesmo no estacionamento oblíquo, ocupam o espaço entre duas vagas. E não venham dizer que não é feito um trabalho de educação do trânsito, pois o DMT, mesmo com suas limitações, realiza sim ações nas escolas municipais sempre que é chamado.

Mas paralelo a isso, é necessária uma atenção maior por parte da municipalidade quanto à sinalização de várias vias que se encontram com asfalto ‘craquelado’, pedindo recuperação em meio a buracos e outras tantas, onde a faixa de segurança e demais sinalizações horizontais quase desapareceram. É sabido que parte deste trabalho de sinalização ocorre, muitas vezes à noite, para evitar transtorno, mas precisa ser contínuo. E isso inclui limpeza de taxões, placas e por aí vai!

Protesto na RS-431

A editora do Semanário, nossa colega Larissa Vasconcelos, esteve na quinta-feira, 17, acompanhando o protesto dos moradores e comerciantes lá da linha Alcântara, que exigiam providências por parte do Governo do Estado quanto às obras da ponte de Santa Bárbara. Não sou vidente, mas quando surgiu a alternativa da balsa, comemorada por muitos, ‘cantei a pedra’ dizendo que ia servir para que os responsáveis demorassem ainda mais para dar uma resposta eficiente à comunidade. O problema não é somente a questão da ponte. Os manifestantes também relatam a precariedade da ERS-431, repleta de buracos e sinalização inexistente em muitos trechos. Aí não sei o que é pior: se a falta de recursos, a burocracia e a inércia dos órgãos públicos ou a reclamação da população em função dos valores dos pedágios. E há ainda quem defenda que a BR-470 volte ao domínio do Estado, claro que de olho na instalação das praças de pedágio; imaginem se a estrada hoje não fosse uma BR, como tudo o que ocorreu em maio do ano passado. Creio que nem teríamos retomado ainda o acesso entre Bento Gonçalves e Veranópolis.