Preciso reaprender!
Cursei economia, fiz pós-graduação e NINGUEM me ensinou nada e, talvez, eu tenha faltado a todas as aulas sobre a “economia” do Brasil, sil, sil!!! Mas (sempre o “mas”) pode até ser que eu e muitos milhões de brasileiros, que também cursaram faculdades de economia, tenham a mente obstruída para determinados “ensinamentos”, os quais fugiram da nossa capacidade de entendimento. Ou, ainda, mais um “talvez”, a economia do Brasil seja diferente, não sendo abrangida pelos “conceitos” e “métodos” do restante do mundo, notadamente os que se verificam no G20. Vai ver que é isso! Explico a seguir.
Eu e muitos precisam reaprender!
Sim, e explico o porquê. Acompanho muito de perto, diariamente, o noticiário divulgado por toda a imprensa e falo da imprensa oficial, profissional, comprometida com os FATOS, não da “imprensa do esgoto das redes sociais” (sobre elas falo depois), sem a menor responsabilidade para com a VERDADE. E o faço com a avidez de quem tem o DEVER de estar bem informado, chegando ao ponto de desafiar alguém a contestar COM FATOS, não com “ideias pessoais” ou “palpites”, o que escrevo nesta Coluna, há 46 anos. É por essas e muitas outras que afirmo, alicerçado em fina ironia, que eu e muitos precisamos reaprender sobre ECONOMIA, pois sobre política todos sabem, sem “estudar”, apenas vivenciando suas nuances, escancaradas diuturnamente pelos seus agentes. Continuo…
O que se constata…
Tudo o que é divulgado e não é contestado até mesmo pelos mais ferrenhos adversários dos “fatos que não lhes interessam”, estão aí, todos os dias, publicados pela imprensa PROFISSIONAL, através de dezenas de emissoras de rádios, TVs, revistas e jornais, que apresentam os contrapontos e oferecem a oportunidade de manifestação a TODOS os interessados. Mas, a que me refiro no que diz respeito a “reaprender sobre economia”? Vejamos o que já foi amplamente divulgado e não foi contestado. 1) O Brasil tem o 4º maior PIB do mundo; 2) O desemprego, 6,2%, é o menor já registrado na série histórica; 3) Redução no percentual da população de pobreza e de extrema pobreza; 4) Crescimento do poder aquisitivo da população, etc., etc. E aí? “Grande África”, dizia-se na minha adolescência… bem, agora, “e aí” significa que…
Nada está bom!
Bem, além do que citei acima, há outros “indicadores” que contrariam o que está acontecendo. E o presidente da Federação das Indústrias do Estado do RS – FIERGES – traduz claramente o problema que o Brasil e os brasileiros vivem. Disse o Presidente Cláudio Bier: “A REDICALIZAÇÃO vai continuar e isso atrapalha o País. Sou contra os extremos de ESQUERDA ou de DIREITA. São muito ruins para o Brasil. Temos que ser conciliadores”. Bingo! É exatamente isso o que pensam os que têm a cabeça no lugar e não se deixam levar pelos extremistas. E os “especialistas” querem aumento da taxa SELIC. E é “ótimo” ouvi-los falar o porquê, né?
Nada está bom! II
Mas, Cláudio Bier, presidente da FIERGS, corre o risco de ser chamado de “petista”, qualificativo aplicado a todos os que “não batem casco para os extremistas de direita”, dando-lhes total razão. Para esses, nada está bom, nunca, se não forem eles os governantes. Na divulgação do tal de “pacote fiscal”, um “erro” foi cometido: anunciaram que o Imposto de Renda dos assalariados seria isentado até R$ 5.000 e que quem ganhasse mais de R$ 50.000,00 seria tributado, além de acabar com algumas “benesses” dos militares das Forças Armadas. Que falta de sensibilidade do governo! Assalariados deixarem de pagar e os abonados pagarem. Como “achar bom” um pacote com esses “absurdos”, não? O tal de “mercado” está certo: Nada está bom, se não for conveniente aos seus “interésses”.
Redes sociais responsabilizadas
Qualquer pessoa, mesmo de mediana inteligência, sabe que toda a liberdade tem LIMITES e isto é claro na Constituição e legislação de qualquer país democrático do mundo. Mas, há que entenda que “liberdade de expressão” é “direito adquirido” ao nascer, no Brasil, e qualquer um pode usar, da forma que melhor lhe aprouver, todas as redes sociais. Inacreditável isso, mas há milhões que pensam assim. Como em todo o mundo essa “liberdade” está sendo devidamente disciplinada, aqui, no Brasil, também o será. Aguardemos!
Últimas
Primeira: Pois é, a “liberdade de expressão”, para muitos, deve ser ampla, total e irrestrita, devendo, quem se julga ofendido, procurar a justiça. Claro que devem estar de brincadeira. Imaginem alguém ofendido, atingido, injuriado, caluniado por milhões de “maria-vai-com-as-outras” acionar a justiça contra cada “maria” dessas;
Segunda: E é a responsabilização das operadoras que poderá impedir que o esgoto fétido das redes sociais prospere. Os criadores de fakes news, que habitam seus porões imundos, não terão mais à sua disposição os milhões de “inocentes úteis” para repassarem suas merdas. Quem tem…tem medo, não?
Terceira: Será que essa notícia é fake? Ouvi e li muito a respeito no governo anterior sobre o Acordo União Europeia com o Mercosul. Dizia-se que “depois de vinte anos, o acordo foi fechado”. Mas, como então, só agora, o tal Acordo foi assinado? Qual é fake, afinal?
Quarta: Creio que, se foi assinado nesta sexta-feira, desde 1999 vários governos participaram das negociações, pelo que qualquer um que fique se “jogando confetes” o faz sem dividir os méritos. Ou não?
Quinta: Vem aí o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, o IPVA 2025. Informações oficiais dão conta de que haverá pequena redução e que o Seguro Obrigatório, inacreditavelmente extinto em 2020, voltará a ser cobrado;
Sexta: Nem precisa dizer o quanto esse seguro é necessário. Agora com outro nome: “Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito” – SPVAT. A esmagadora maioria dos veículos transitam SEM SEGURO e, por isso, as vítimas não têm qualquer cobertura, seja hospitalar ou por morte. Inacreditável que tenha sido extinto. Volta agora, para sanar essa lacuna;
Sétima: Fecharemos o Brasileirão de 2024 com a dupla Grenal no “quase”. O Inter foi “quase” campeão e o Grêmio, “quase” rebaixado. Por essas e muitas outras é que o futebol é amado pelos brasileiros. Não é “só futebol”, certamente.