Ele pediu desculpas!
O general ex-ministro participou de manifestação ao lado do presidente, subindo em carro de som e discursando. O mundo todo viu que “não foi ato político” dele. Pazuello estava apenas apoiando milhões de brasileiros que querem a vacina com urgência. O que tem de político nisso? Foi só “patriotismo” do general, claro. Mas, a petezada-comunista, verificada na “imprensalixo” (Globo, CNN, Band, Folha, Estadão e qualquer outra que se oponha a governos), não quis nem saber: interpretou como “ATO POLÍTICO”, o que é passível de punição a militares, conforme preconiza seu regulamento.
E com ênfase, claro!
Mas, como Pazuello, a exemplo de um outro ministro que pediu desculpas por ter recebido, em campanha política, dinheiro da JBS, já pediu desculpas e o COMANDANTE DO EXÉRCITO arquivou o processo. E não se diga que ele atendeu a pedido de seu “chefe supremo”, o presidente da república. Bolsonaro, que é militar e cumpriu com louvor seu tempo na ativa, jamais iria contrariar as normas disciplinares das forças armadas, né? Sim, sei que ele já falou que “sou o presidente e não abro mão de minha autoridade”, mas ele só se referia à compra da “vachina”. E Bolsonaro já havia demitido os três comandantes das forças armadas. Então, valem as desculpas de Pazuello, certamente. Ironia, viram?
Nós x Eles
Desde que Jair Messias Bolsonaro, exemplar militar conforme foi descrito no livro “O CADETE E O CAPITÃO”, resolveu ser candidato a presidente é que surgiu a dicotomia “nós x eles”, referindo-se ao petismo x bolsonarismo. E a partir daí a “guerra do partidarismo” tomou proporções que não se poderia imaginar. Bolsonaro chama para seu ministério justamente o homem que lhe deu a eleição, Sérgio Moro, então ídolo nacional e o “mui leal e valoroso” combatente da corrupção. Mas, eis que Moro resolve fazer as coisas como tinha combinado e Bolsonaro não concordou. Resultado: foi demitido. Pior, por contrariar Bolsonaro seus “fãs de carteirinha” passaram a detoná-lo.
E é potencializado diariamente
É, o “nós x eles” recrudesce a cada dia. Talvez a origem de tudo seja o fato de Bolsonaro estar em campanha política, visando reeleição em 2022, desde bem antes de 2018. Mas, o grande problema do Brasil, agora, é a pandemia que já matou mais de 465 mil brasileiros, muitos dos quais nossos parentes e amigos. E o que mais se vê por todo o Brasil são estéreis discussões entre petistas e bolsonaristas, cuja única diferença é a agressividade com que tratam seus “inimigos” ou, mesmo, os que não concordam com as posições, posturas e ações de ambos. O preço que o Brasil está pagando é alto demais, pois mesmo a expressiva maioria, que não comunga do petismo ou bolsonarismo, está pagando essa conta.
Cadê a manutenção?
Neste feriado, transitei pela RS-453 e RS-446. Inacreditável que até agora, depois de mais de ano, não tenham SINALIZADO a rodovia no trecho consertado. Se isso não é proposital, visando “entregar” a pedagiadores, é, no mínimo, absoluta e total IRRESPOSABILIDADE. O patrimônio – os veículos – e a vida dos usuários dessas rodovias está em jogo, senhores “responsáveis” por elas. E o que dizer da RS-444, rodovia do Vale dos Vinhedos, que está virada num “queéaquilo”, cheia de buracos? É para “incentivar” o turismo? E falam em PEDAGIAR rodovias? “Pelamordedeus”, caiam na real e briguem para que O ESTADO CUMPRA COM SEU DEVER, que é a MANUTENÇÃO das rodovias. Para isso o Estado arrecada milhões mensalmente em DEZESSEIS pedágios comunitários.
Querem pedagiar?
E querem pedagiar TODAS as rodovias que nos cercam, como a RS-453 e, acreditem, a RS-446, nos míseros nem ONZE KM dela até a RS-122 (pedagiada) em São Vendelino. Duvido que TENHAM A CORAGEM, O PEITO de aplicarem essa na população de todo o norte/nordeste do Rio Grande do Sul. E maquiavelam, ainda, pedagiar a BR-470 entre Bento e Carlos Barbosa. As lideranças que estão encabeçando e referendando essa monstruosidade deveriam é concentrar forças para exigir a aplicação da arrecadação dos atuais pedágios (que tem preços abusivos) na manutenção e duplicação das rodovias estaduais. Pois até as falácias chamadas de “audiências públicas” estarão usando. Mesmo os pardais da Praça Vico sabem que são para “inglês ver”. Quem liderará uma ação forte contra esses “lesa bolsos”?
Últimas
Primeira: As ações de TODOS os governos parecem ficar cada vez mais claras. A privatização dos lucros e socialização dos prejuízos está escancarada para quem quiser abrir os olhos e ver. Mas, estão mais ousados, agora. Querem privatizar até OS LUCROS;
Segunda: Os deputados abriram a porteira, eliminando a participação do povo nas decisões da privataria. Aqui, no Estado, mesmo com as promessas de campanha de Eduardo Leite, o Banrisul e Corsan, com lucratividade, estão na alça de mira dos “amigos de estatais”;
Terceira: Claro que todos sabem que a privataria vai representar redução das tarifas. A energia elétrica, a água, o gás, as rodovias que já pagamos e tudo o que foi privatizado, como telefonia, ficarão bem mais baratos. Até o Papai Noel acredita nisso, né?
Quarta: Dizem as más línguas que os que forem em manifestações pró-bolsonaro não precisarão fazer “exame toxicológico” do Detran. Só os que forem em manifestações anti-bolsonaro é que serão obrigados porque são maconheiros, conforme Bolsonaro falou;
Quinta: E certa está a polícia de Recife. Tem que dar tiros de borracha nos olhos desses “maconheiros” que se manifestam contra o Capitão para aprenderem o que é democracia e liberdade de expressão;
Sexta: Como podem constatar os que me chamam de “petista”, estou apoiando o bolsonarismo. Não tenho ido a manifestações porque sou “maricas”, “idiota” e não tenho mãe pra comprar vacinas;
Sétima: Bem, se até agora e mesmo com a manifestação preocupadíssima do Superintendente do Hospital Tacchini, Hilton Mancio, boa parte da população não entendeu a gravidade da situação, só Deus poderá nos salvar;
Oitava: se Inter e Grêmio não se aprumarem e seus jogadores não se doarem às camisas que vestem, com dedicação total, o futuro de ambos os clubes é incerto.