Um imenso problema
É normal o que está acontecendo? Obviamente, não! O Brasil vive, assim como todo o planeta, uma pandemia que está causando milhares de mortes diariamente. As autoridades brasileiras estão tentando amenizar o problema da melhor forma que conseguem, baseados nas informações que recebem de assessores, principalmente aqueles ligados à área médico-científica. Enquanto as inúmeras pesquisas que estão sendo realizadas em todo o mundo, mobilizando a força intelectual e de trabalho de pesquisadores, buscando a vacina, o que podem fazer nossos governantes, senão tentar conter o coronavírus com o isolamento social?
Fazer o quê??
É pública e notória a sinuca de bico em que essa pandemia colocou TODOS os governantes do mundo. Fechar tudo, com isolamento social? Abrir tudo e tentar fazer com que a população obedeça aos protocolos? Abrir somente o que for de primeira necessidade, como mercados e estabelecimentos ligados à saúde? Abrir parcialmente, paulatinamente, também contando com a “boa vontade” e a consciência coletiva da população? Ou deixar todos à vontade para fazerem o que quiserem e seja o QUE DEUS QUISER? Qualquer pessoa, mesmo de mediana inteligência, sabe que nenhum país do mundo estava preparado para enfrentar uma pandemia dessas proporções. Então, fazer o quê, mesmo?
A hora é do povo
Sim, está claro que é absolutamente impossível para qualquer governante, seja o presidente, governadores ou prefeitos solucionar o problema SEM o auxílio de TODOS nós. O colapso no sistema de saúde ainda não aconteceu porque eles buscaram com rapidez o incremento na assistência médica e hospitalar. Criou-se hospitais de campanha, respiradores comprados, leitos de UTI com número expressivamente aumentados. E a pandemia aumentando. Tem sido muito comum os ataques a governadores e prefeitos nas redes sociais. Impressionante o número de “jênios” que têm a solução para tudo e tornam essa pandemia uma “coisinha”. Mas, fazer a SUA parte? Será que fazem? Ou criticar políticos é mais fácil?
E o que se vê, na prática?
Na verdade, o que se vê e é comprovado pelas fotos e vídeos (alguns) nas redes sociais e também por reportagens sérias de imprensa são as aglomerações, as festinhas públicas ou em sítios privados, vias públicas, etc., cujo resultado pode ser visto no recrudescimento dos casos confirmados, confinamentos, internações hospitalares e em UTIs, colocando em risco a população. Já há casos em que pessoas morreram por não haver leitos e, mesmo, UTIs disponíveis. Resumo: ou TODA a população se conscientize e se cuide, obedecendo aos protocolos ou que apenas os RECALCITRANTES sejam penalizados com a falta de leitos, de UTIs ou medicamentos.
Querem extinguir o “flagrômetro”
Pois é, o famoso “flagrômetro”, instrumento que deveria ser de posse de qualquer pessoa, até mesmo as de mediana inteligência, está tendo seu uso – e até mesmo sua existência – extinto, no Brasil. É inacreditável a falta dele e do bom senso nas redes sociais. O fanatismo político-partidário cega as pessoas ao ponto de fazê-las tornar realidade, uma prática “normal”, o velho ditado: “Amigo não tem defeitos; inimigo, se não tiver, eu coloco”. Depende quais são os alvos da PF, do MPF ou da justiça e a “tchurma” das redes sociais “entra em campo”, para o ataque ou defesa. Pouco importante se há culpados ou inocentes. Esse é o Brasil de hoje.
A justiça é justa?
Depende! Para os bolsonaristas é justa se atender aos anseios de seu “guia” e é absolutamente injusta, vendida, corrupta e comunista se o contrariar; para os petistas vale o mesmo. Em síntese, bolsonaristas e petistas gostariam de ter a Constituição, as leis e a justiça que atendesse seus desejos. Mas, ainda bem que existem – e em maioria – brasileiros inteligentes que entendem que deve existir uma Constituição e legislação aplicável a todos igualmente. E é essa a dedicação da justiça como um todo. Erros? Enganos? Existem, sim, mas em número reduzidíssimo. Os agentes da lei, seres humanos, fazem o que podem para minimizá-los. Salvo exceções, que, mais dia, menos dia, vem ao conhecimento público.
Últimas
Primeira: O “oculto” Fabricio Queiroz e o número 01 entraram com mais um “habeas porcus”. Por que será que não EXIGEM a apuração de tudo sobre as “rachadinhas” e provam sua inocência?
Segunda: E agora o noticiário diz que o número 03 também tem problemas a resolver na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. É muita “perseguição”, não? Não basta a “imprensalixo”, o MP e a polícia também “perseguem”?
Terceira: O ex-futuro ministro da educação, Carlos Decotelli, não assumiu porque seu currículo apresentava “inconsistências”. Mas, será que só o currículo dele tem esses problemas ou há mais ministros assim?
Quarta: Quando eu escrevi, várias vezes, que esse governo deveria mandar instalar “portas faroeste”, em razão do “entra e sai” de assessores, muitos pensaram que era brincadeira minha. Não era!
Quinta: Será que todos notaram que os membros do STF estão preocupadíssimos com a possibilidade de aparecer “um cabo e um soldado” e fechar seu local de trabalho, mandando-os para casa?
Sexta: O Brasil, que antes navegava em águas serenas, se vê, agora, alvo de desastres naturais, tais como pandemia, gafanhotos, ciclone bomba, rachadinhas, ministros “the flash”, saúde com general interino… putz!! Que fase, hein?
Sétima: O shopping de Botucatu (SP) começou a atender pelo sistema “drive-thru” e, para isso, liberou a entrada dos carros dentro dos corredores do prédio para os clientes retirarem os produtos na porta das lojas. Pensou que já tinha visto tudo, né?
Oitava: O coronavírus foi descoberto em outubro na China; em novembro, em Florianópolis e em dezembro na Itália. E ainda há quem queira encontrar um culpado;
Nona: Escrevi a coluna ontem, sexta-feira, antes da definição pelo governador sobre a bandeira. Vermelha ou segue laranja? Pelo andar da carruagem…!!!