Vou pedir meu dinheiro de volta

Quando cursei a Faculdade de Economia e, depois, fiz pós-graduação, tive professores que não me ensinaram TUDO o que eu e todos os meus colegas precisávamos saber. Preciso explicar, claro. Meus professores de então e TUDO o que ouvi, li, estudei e, posteriormente, me informei em livros, jornais, revistas, etc., estavam redondamente errados, pois, agora, a “moderna economia” que, sabe-se lá onde foi criada, está liquidando com praticamente tudo o que eu e, certamente, muitos economistas aprenderam. Os “modernos” economistas, aliados a políticos, afirmam, categoricamente, que crescimento do PIB; a redução o desemprego; o crescimento dos salários médios; a redução dos juros da SELIC, têm que ser combatidos ferrenhamente PORQUE SÃO CAUSAS DO AUMENTO DA INFLAÇÃO.

Mas, têm mais…

O Brasil está esperando, há várias décadas, que seja feita uma profunda REFORMA TRIBUTÁRIA. Dezenas – ou mais – de “projetos” estavam em gavetas do governo central e do Congresso Nacional, dormindo, esplendidamente. Nenhum presidente, eleito depois de fhc (ele elevou a carga), teve a sensatez de desarquivar e/ou criar novo projeto dessa Reforma. Agora, eis que, num passe de mágica, projetos surgem às dezenas e centenas de artigos são aprovados. Bastou para que os “CULPADOS”, por não ser do agrado dos “de sempre”, fossem apontados com toda a fúria que nasceu na política partidária e que também envolveu outros setores ligados ao empresariado.

E tem solução?

Até os papagaios da floresta amazônica sabiam que NENHUMA REFORMA agradaria a TODOS. O “ESPÍRITO DE CORPO” (por assim dizer) surgiria com toda a força de “grupos” facilmente identificados. Os que, realmente, PAGAM OS IMPOSTOS, nós, povo, apenas ficam vendo e ouvindo os outros “interessados” criticando tudo o que não vai ao encontro de seus “interésses”. Nenhum prefeito, governador ou politico quer abrir mão de seus “direitos”, mesmo os mais absurdos existentes. Solução? Ora, podem rir! Não existe solução para o “espirito de corpo” dos que detém capacidade ímpar de pressão política e econômica.

E aí, fazer o quê?

Setores do empresariado, que cobram os impostos e os recolhem para os governos, querem porque querem manter as “desonerações” e “isenções” e outros “benefícios” tributários que só a eles beneficiam, não a quem PAGA os impostos, mesmo os não recolhidos. Tem solução? Zero! Nenhuma! Melhor o povão esquecer e pagar, como sempre. Ou, talvez, ir morar num desses países onde se “locupletar” às custas do povão seja “normal”, pelo que o lema “locupletemo-nos todos” também é “normal”. Que tal?

Conter gastos?

Sim, óbvio, claro que é necessário, imperioso os governos fazerem isso. Mas, QUAIS GASTOS devem ser contidos? Quando foi que algum governo se preocupou, EFETIVA, REALMENTE com “conter gastos”? No governo Bolsonaro, nos meses que antecederam as eleições de 2022, muito mais de 300 bilhões de reais foram gastos e TODOS os que se interessam um mínimo pela VERDADE, sabem o porquê e sabem, também, que ISSO OCORRE em TODOS e quaisquer governos municipais, estaduais e federal. Mas, como a HIPOCRISIA campeia solta no imundo mundo da politicanalhada, acusar o “inimigo” (até pouco tempo eram “adversários políticos”, hoje são “inimigos a serem abatidos”) daquilo que seus “amigos” político-partidários abusam fazendo, é “normal”.

Chega de hipocrisia!

Então, como e o quê conter se os “interésses” dessa gente SEMPRE prevalecem, em detrimento do povão? Não está mais do que na hora do povão começar a deixar de lado seus “corruptos de estimação”, passar a VOTAR CONSCIENTEMENTE, em defesa do interesse real da maioria e não com o bolso ou com o fígado ou com o cérebro alienado ao que fazem ou fizeram os que lhe pedem voto, ainda mais atualmente, já que é fácil consultar o “histórico”, o “currículo” dos que se apresentam para serem votados. Por essas e por muitas outros é que tenho afirmado: O Brasil terá que esperar quinze, dezesseis ou mais gerações para tentar ser um país sério, cujo povo não tenha “corruptos de estimação” para os levar de “compadres” ou “únicos honestos”.

O dólar disparou

Óóóó, que triste! É de nem dormir, né? Imagine se “os de sempre” iriam concordar com um alívio na vida dos assalariados brasileiros! Anunciar redução do Imposto de Renda para essa categoria é “demais para o gosto deles”, não? Essa medida, SE PASSAR PELO CONGRESSO, amplamente dominado por eles, reduzirá a receita do governo, a partir de 2026. A SONEGAÇÃO e o absurdo da Taxa SELIC NÃO reduzem, né? Ora, vão se catar!

Últimas

Primeira: IBGE informou, nesta sexta-feira, a Taxa de Desemprego no Brasil, no trimestre: 6,2%, a menor já medida na série histórica. Preparemo-nos, portanto! Esse baixo desemprego irá acarretar, conforme pensam os “economistas modernos”, a necessidade de aumentar a taxa básica de juros, a SELIC, para, TALVEZ, uns 13 ou 14% a.a., para “evitar o aumento da inflação” que os novos assalariados provocarão;

Segunda: E, com menos desemprego, mais gente assalariada irá ganhar alguns reais e os gastará, o que dará os argumentos necessários para possibilitar uma paulada no percentual da SELIC, com o apoio dos “de sempre”;

Terceira: Aliás, há uma pergunta que não quer calar: Quando os governos municipais, estaduais e federal irão tomar medidas fortes, concretas, para acabar ou reduzir a SONEGAÇÃO de impostos? Até o dia 27, o valor já registrava 570 BILHÕES de reais. Que tal?

Quarta: Se reduzissem a sonegação e a Taxa SELIC, certamente o déficit das contas públicas seria zerado. Mas, isso contrariaria os “interésses” dos que são diretamente beneficiados por essas elas;

Quinta: E a obrigação de pagamento do IPTU vem aí. Certamente, os bons pagadores, os que pagam antecipadamente, terão algum desconto no imposto, mas esse será corrigido pela URM (Unidade de Referência Municipal);

Sexta: O que os bons pagadores perguntam SEMPRE É: por que a prefeitura não possibilita o pagamento antecipado com desconto e sem a correção pela URM? Muitos pagariam o IPTU ainda em dezembro. Mas…;

Sétima: O Brasileirão entra na reta final. O Inter busca o título, algo que não consegue há quinze anos. Já o Grêmio, graças às ações errôneas do técnico, ainda luta contra o rebaixamento;

Oitava: Pois é, inacreditável que, com um plantel como o “técnico” tem à disposição, cheguemos ao final de novembro sem saber o nome dos titulares do time. Parece-me claro que ele não terá renovado seu contrato;