Quem será o “milagreiro”
As enchentes provocaram um desastre imenso a mais de 460 municípios do Rio Grande do Sul. Mas, quando as águas estão baixando é que se avalia o tamanho dos prejuízos pessoais e patrimoniais, bem como O QUÊ, COMO, QUANDO, QUANTO CUSTA, QUEM ARCARÁ com o ônus dos PREJUIZOS, QUANTO TEMPO, QUEM ou QUAIS métodos PODERÃO ser utilizados para LIMPAR milhões (ou bilhões?) de toneladas de lixo, entulhos e muitas outras coisas mais que as águas trouxeram para TODOS os quadrantes, cidades, vilas, rodovias, ruas, avenidas do Estado. Claro que as pessoas atingidas querem soluções imediatas e entendem que “o seu problema é maior que o dos outros”. E aí? Quem será o (ou os) “milagreiro de plantão” para solucionar essa imensidão de problemas?
É preciso entender?
Todos sabem dos gigantescos problemas que essas enchentes consecutivas criaram para o Estado inteiro. Governos municipais, estadual e Federal
já tomaram pleno conhecimento da maioria desses problemas, certamente,
bem como o Brasil e o mundo. Tanto que milhares de voluntários pessoas
físicas do País todo; empresas; empresários; funcionários públicos; entidades empresariais e de empregados; exército; marinha; aeronáutica; bombeiros (incrível como eles expõe suas vidas para nos ajudar) militares e civis,
enfim MUITA GENTE se envolveu para auxiliar a, pelo menos, amenizar
as proporções da tragédia. Mas, por quanto tempo é possível suportar tamanha destruição e dificuldades para acontecer a recomposição de tantas
vidas? Como entender e aceitar tudo isso?
Só com dose sobre-humana de paciência!
Emissoras de rádio, TVs, jornais, enfim os meios de comunicação responsáveis pelas informações, que fizeram, fazem e ainda farão grande trabalho – COM CHECAGEM in loco, vídeos, áudios, documentos e testemunhas ao vivo – mostram, diuturnamente, o que essas milhares de pessoas envolvidas fazem, principalmente CONFERINDO o que as autoridades de todos os níveis estão fazendo em benefício dessa reconstrução do Rio Grande do Sul. Bastaria, portanto, que todos acompanhassem esse trabalho da imprensa para saber, realmente, o andamento de tudo, podendo, depois, sim, avaliar os que estão ajudando. Em síntese, penso que só resta haver muita paciência. Todos os atingidos precisam de auxílios.
Terão paciência?
Esse é o cerne da questão! Ninguém tem dúvidas de que “todos pensam que o seu problema é o maior”. As autoridades e até os pombos da Igreja de Santo Antônio sabem. Mas, existe alguma equação, algum milagre para se fazer e atender tanta necessidade? Existe algum “milagreiro” que consiga fazer tanto por tanta gente? Como recolher tanto lixo? Há condições técnicas – máquinas, veículos e pessoas – para executar tanto trabalho em pouco tempo, em tantos lugares, para possibilitar a retomada da VIDA no Estado? Obviamente, NÃO! Então, a grande questão será: terão paciência para esperar as soluções? A conferir!
A solução!
Governo federal dizendo que irá disponibilizar informações sobre os valores a serem concedidos e, espero, que seja os “como auxilio”, “investimentos”, “empréstimos subsidiados”, “financiamentos”, “auxílios salariais”, enfim tudo o que será oferecido, QUEM, QUANDO e QUANTOS receberão os “benefícios”. Considerando-se que o número de “ispertos” que, na maior desfaçatez e desonestidade, se “habilitam” a tomar esses benefícios QUE TODOS NÓS PAGAMOS, será bom nomeá-los, não?
A solução! II
Com a divulgação desses dados todos, a população poderá fiscalizar, checar QUEM são os “vivaldinos” de plantão. Todos nós sabemos quantos golpes foram aplicados no Bolsa Família, Auxílio Brasil, empréstimos subsidiados (que nunca foram pagos), etc., no Brasil todo. Certamente, NÓS poderemos fiscalizar melhor do que os órgãos governamentais.
Vacinas
Inacreditável que, em 2024, ainda existam negacionistas que divulgam dados absurdos sobre “os efeitos paralelos” das vacinas. Até mesmo as vacinas da gripe, da pólio e tantas outras que, COMPROVADAMENTE, estancaram doenças (até “paralisia infantil”, por exemplo, algo comum a algumas décadas passadas), por absoluta falta de noção, estão sendo abandonadas por muita gente. Os hospitais estão repletos! Mas, nenhum jacaré ou chimpanzé entrou ou saiu de qualquer um desses hospitais. Vacina salva vidas e evita disseminação de doenças.
Últimas
Primeira: Já imaginaram quantas gerações, agora jovens, que foram e serão prejudicadas na sua escolaridade, do básico à universidade, por causa da pandemia e, agora, das enchentes? Deve ser motivo de preocupação de TODOS, não só dos governantes, não?
Segunda: Tiroteio em jogo de futebol amador na cidade de Rio Grande. Normal, não? Impensável essa “normalidade” atual há 40, 50, 60 anos. Agora, diante da intolerância, de falta de aceitação do que “os outros pensam”, qualquer coisa é coisa para se ir “às vias de fato”, não só fisicamente, mas com ARMAS;
Terceira: Quem já não ouviu falar sobre “universidade pública na Serra”? O ex-prefeito Lunelli foi um dos que batalharam muito para que tivéssemos a URGS em Bento. Agora, novamente o assunto está na pauta;
Quarta: Mas, como sempre, Caxias do Sul mobiliza fortemente suas lideranças políticas (será política a decisão, obviamente) e o Campus da URGS deverá ser lá, mesmo. Até a UCS está mobilizada, oferecendo as suas instalações do Campus 8;
Quinta: Mas, da mesma forma que o “novo aeroporto”, a URGS não ficará no centro geográfico da região nordeste. Será no OESTE, mais distante de todos os municípios, tais como Bento, Garibaldi, Carlos Barbosa, Veranópolis, Nova Prata, Guaporé, etc. Segue tudo “normal” nas nossas bandas, como a UCS, rodovia BR-470…;
Sexta: E pensar que Bento Gonçalves já teve dois deputados federais, dois estaduais, secretários de Estado e outros cargos relevantes na administração pública, como diretor do Banrisul. Bons tempos aqueles. Éramos felizes politicamente e não sabíamos valorizar;
Sétima: Glória, glória aleluia! Decisão da câmara de vereadores de Porto Alegre e a Assembleia Legislativa dá conta de que tramita nessas casas projetos para reduzir gastos e aplicar na reconstrução do Estado;
Oitava: Será que TODAS as câmaras de vereadores farão o mesmo? Como se sabe, os duodécimos que as prefeituras repassam para as câmaras são em valor maior – por vezes bem maior – do que o necessário. Farão? A conferir!
Nona: Campeonato brasileiro está desiquilibrado. Dupla Grenal está jogando só fora de casa e todos sabem o significado disso. Percentualmente, jogar em casa dá mais de 70%, estatisticamente, de probabilidades de vitória. Grêmio jogará em “casa” amanhã, Caxias, e Inter fora. Seja o que os deuses do futebol quiserem.