Irá baixar mesmo?
No dia 31 de dezembro as alíquotas do ICMS que incide sobre COMBUSTÍVEIS, ENERGIA ELÉTRICA e COMUNICAÇÕES será reduzida de 30% para 25%, ou seja, na REALIDADE, a redução será de 42,85% para 33,33%, pois o ICMS incide sobre ele mesmo, ou seja, é calculado com os 30% já inclusos no preço, obrigando-nos a pagar IMPOSTO SOBRE IMPOSTO. Inconstitucional? No meu entender, isso é o óbvio, francamente ilegal, mas sempre vigorou e ninguém fez nada para acabar. E os demais produtos terão redução de 17,5% no ICMS para 17%. Nos restará, a partir do dia 01 de janeiro, observar se tais reduções nos preços dos produtos realmente acontecerá. Baixarão?
O Fundão Eleitoral
O veto de Bolsonaro ao Fundão eleitoral de CINCO BILHÕES E SETECENTOS MILHÕES DE REAIS foi derrubado pelo Congresso Nacional. A maioria dos deputados e senadores votaram pela DERRUBADA do veto, com o que a “tchurma” poderá USUFRUIR dessa fortuna, tirada de nossos impostos, ou seja, principalmente das verbas da educação, da saúde e da segurança pública. A absoluta falta de vergonha na cara desses que votaram A FAVOR DA DERRUBADA DO VETO deverá ser devidamente punida pela população, que terá a OBRIGAÇÃO DE VOTAR CONTRA ESSA GENTE.
“A cada de Irene”
É intolerável que num momento de total aflição pelo desemprego, pela pandemia da COVID-19, do congelamento de mais de 20 anos da tabela do SUS, do sucateamento da educação, da falta de investimentos adequados à infraestrutura, nossos parlamentares se autoatribuam essa verba toda. Devem pensar que estão na “casa de irene” e podem tudo. Mas, a população tem na mão a ferramenta para mostrar a eles que “não podem tudo”, pois já levam montanhas de dinheiro dos nossos impostos a título de salários e verbas inacreditáveis.
E dê-lhe “benefícios”
Se todos os brasileiros soubessem o quanto pagam a um deputado federal, certamente, ficariam indignados com tais destinos de impostos. Vejamos: Eles recebem salários de R$ 33.763,00; auxílio-moradia de R$ 4.253,00, caso não consigam um imóvel funcional (o Eduardo Bolsonaro recebe auxilio moradia); O valor destinado para cobrir despesas relativas ao exercício do mandato, como passagens aéreas, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, hospedagem, combustíveis, contratação de serviços de segurança e consultoria, entre outros, vale a pena ser pesquisado; verba de R$ R$ 111.675,59 mensais, destinados à contratação de até 25 secretários parlamentares, cuja lotação pode ser no gabinete ou no estado de origem do deputado. Terminou? Não! Segue:…
Segue a “Festa”
O deputado federal tem direito a ressarcimento integral de todas as despesas hospitalares relativas à internação em qualquer hospital do Brasil, caso não seja possível atendimento no serviço médico da Câmara. Além isso tudo, o deputado federal recebe também uma verba equivalente ao valor do seu salário no início e ao final do mandato, para compensar gastos com a mudança. Somados o salário e os benefícios de cada deputado chegam a aproximadamente R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 deputados custam em média 86 milhões mensais, chegando a UM BILHÃO de reais por ano. E para se reeleger, em 2022 terão à disposição CINCO BILHÕES E SETECENTOS MIL REAIS.
Mas, quem derrubou o veto?
Sim, é bom saber QUAIS os deputados gaúchos que aprovaram o FUNDÃO ELEITORAL. São eles: Alceu Moreira, Bohn Gass, Covatti Filho, Giovani Cherini, Giovani Feltes, Heitor Schuch, Henrique Fontana, Jerônimo Goergen, Márcio Biolchi, Nereu Crispim, Osmar Terra, Paulo Pimenta, Paulo Caleffi e Pedro Westphalen. Os demais votaram CONTRA o Fundão, acompanhando o veto de Bolsonaro. Já no Senado, Lasier Martins votou CONTRA o Fundão, e os senadores Paulo Paim e Luis Carlos Heinze votaram A FAVOR. Alguns dos que votaram a favor desse absurdo com nossos impostos até tentaram justificar.
Tente! Vai que dê!
Com um “fundão” desses, os que tiverem coragem de se candidatar a cargo parlamentar, terão que ser incluídos no rol dos “apaniguados” pelos “donos das lideranças partidárias”. Sim, porque as verbas de nossos impostos são distribuídas a critério deles. Então, se não tiveres dinheiro para enfrentar as “feras” partidárias, melhor não se meter nessa. Mas, caso seja muito corajoso e acredite, tente! Vai que dê, né?
Últimas
Primeira: Para quem se interessa pelas “coisinhas” protagonizadas pela imunda politicagem partidária brasileira, sugiro que se informem sobre as tais de “EMENDAS SECRETAS”. Mas, antes, tome um comprimido de Dramin, para não enjoar e vomitar;
Segunda: Bem, claro que aceitar ou não essas “interessantes emendas secretas” dependerão das tendências político-partidárias do interessado em saber. É do meu “favorito? Ótimo! É de “adversário”? Pau nele!
Terceira: Esse, lamentavelmente, é o estágio em que se encontram as “coisinhas” nesse Brasil maniqueísta em que vivemos atualmente;
Quarta: Já passaram pelo Congresso algumas leis que, segundo o governo Bolsonaro e seus aliados, iriam “beneficiar o trabalhador e gerar milhões de empregos”. Nada disso aconteceu. Agora a proposta do governo é que a MULTA de 40% do FGTS seja paga ao GOVERNO e não ao trabalhador demitido sem justa causa;
Quinta: Claro que essa pretensão não passará, né? Ou passará, caso novas “emendas secretas” sejam repassadas? Depois de ter ouvido o poderoso ministro da economia – aquele cuja filha administra 9 milhões de dólares no exterior, livres dos impostos brasileiro, dizer que “Se o dólar chegar a R$ 5,00 é porque sou incompetente” (chegou a R$ 5,74 quinta-feira) de nada mais se pode duvidar. Ou se pode?
Sexta: Segue o meu e-mail divulgado na coluna para que os leitores que têm algo a contestar sobre o que escrevo possam fazê-lo sem problemas, ok? Vai que eu escreva alguma mentira! Deve ser, sim, contestada;
Sétima: Claro que não farei uma “retrospectiva” de 2021. É um ano para se lembrado para que nunca tenha repetições de tantos erros grosseiros na gestão política brasileira;
Oitava: Mas, claro que é bom se dizer que as “previsões” que foram feitas, seja no crescimento do PIB, na inflação, no desemprego, enfim em tudo, foram alicerçadas e comparadas a um ano péssimo que foi 2020;
Nona: As “previsões” para 2022, habitualmente feitas, baseiam-se em 2021. E, certamente, terão que ser alvo de restrições contundentes. Um ano em que a inflação bate os DOIS dígitos, só pode ser base para não ser repetido, nada mais;
Décima: A coluna torce para que todos tenham um 2022 bem melhor que 2021 e que, por ser um ano eleitoral, não enganem o povo com as tradicionais “mentiras eleitorais! Feliz 2022 a todos!