Gostaríamos de entender!

O “caso combustíveis”, no Brasil, já está merecendo amplo, total e irrestrito “estudo” pela NASA, pois nós, consumidores, não só gostaríamos como PRECISAMOS entender esse “fenômeno”, senão, vejamos. O preço da gasolina (vamos falar só de gasolina) era o mesmo em todo o Brasil, do Oiapoque ao Chuí. Os postos conquistavam clientes oferecendo o melhor atendimento. Aí surgiu um cara que se elegeu e assumiu a presidência do Brasil, e entendeu que “os combustíveis deveriam ser inseridos nas leis de mercado”, ou seja, o da “livre concorrência”, como se, no setor, fosse possível isso existir. Você, prezado leitor, entende esse tipo de “concorrência”?

Mas, que irá explicar?

Eu, claro, não entendo, mas, como muitos, gostaria de entender. Parece claro que existe, sim, formação de cartéis – combinações de preços – no setor. O que se tem constatado recentemente? Na semana passada, quarta-feira, fui para Porto Alegre. Abasteci pagando R$ 4,99 ao litro, mas passei por posto vendendo a R$ 5,19. Na quinta-feira, 19, a Petrobrás anunciou REDUÇÃO no preço da gasolina em 4,1%. Fiquei contente! Nesta quarta-feira, fui novamente para Porto Alegre. Tchantchantchan!!! Surpresa!!!! (????) Os postos que na semana passada vendiam gasolina comum a R$ 5,19 ou R$ 5,29, já vendiam a R$ 5,44 ou R$ 5,59. Que estranho “fenômeno” ocorreu nesses postos? Ao invés de baixar, aumentou! Alguém poderia explicar?

E tem mais…

Qualquer estudante de primeiro grau sabe muito bem que o frete de combustíveis pode causar aumento no preço dos combustíveis, com diferença entre a grande Porto Alegre e Bento Gonçalves. Mas, como a maioria dos postos possui caminhões-tanque próprios, essa diferença diminui consideravelmente. E, por isso, não pode significar diferença de R$ 0,50 ou mais por litro. Porém, é o que se constata flagrantemente, em postos cujo proprietário (s) é o mesmo. Pode isso, Arnaldo?

Apelar para quem?

Dizer-se que preços de combustíveis devem seguir a “livre concorrência” é, no mínimo, ingenuidade. Combustíveis, energia elétrica, comunicações e água e outros são, sim, PRODUTOS DE PRIMEIRA NECESSIDADE, não podendo, portanto, serem objeto de cartéis, monopólios e oligopólios. E isso não é só pensamento meu, certamente. Então, a população precisa, sim, da proteção do ESTADO. Não há legislação prevendo essa proteção? A quem devemos apelar para SABER O PORQUÊ dessas discrepâncias? Muitos gostariam de saber…

A quem culparão?

Todos estão carecas de saber que no “tribunal das redes sociais” a maioria dos “condenados” sequer sabem da “pena” e não têm a menor chance de se defender. Leio na coluna da jornalista Giane Guerra desta sexta-feira que o Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ –, que reúne os secretários da fazenda de todos os Estados brasileiros, DECIDIU aumentar, em FEVEREIRO de 2024, o ICMS cobrado sobre da gasolina e do etanol de R$ 1,22 para R$ 0,3721 (?), ou seja, R$ 0,15 por litro. Já o gás de cozinha o ICMS subirá R$ 0,16. O “tribunal das redes sociais” não deixará de apontar UM culpado, certamente. Mas, o que deve preocupar é se esse aumento do ICMS, imposto ESTADUAL, não irá ser cobrado nas bombas IMEDIATAMENTE. Se sabe que a redução de preços é a passos de tartaruga e os aumentos parecem guepardos. Então…

A Feira e a Festa prometem!

Patrícia Pedrotti, coordenadora da 19ª FENAVINHO, explicou que “Em 2024, chega com novas propostas de experiência para o público, sempre valorizando a enogastronomia, os shows culturais e, com muito mais ênfase, a agroindústria familiar, além de toda agenda de programações e eventos relacionados à festa, que ocorrem durante o ano todo – como a recém realizada Noite de Gala dos Vinhos e Espumantes, o Vinho encanado, Tortelaço, Jogos Coloniais, desfile cultural, entre outros –, engajando e mantendo vivas as experiências que tanto nos representam”. Bento Gonçalves terá, em 2024, uma FESTA – FENAVINHO – e uma FEIRA – EXPOBENTO – de projeção nacional e, mesmo, internacional, sem dúvidas. Quem viver, verá!

Economia não é para amadores!

Bomba da semana: “Petrobrás perdeu 32 bilhões de valor de mercado” …óóóóhhh!!! O povo brasileiro não dormiu mais de tão preocupado, não é mesmo? Afinal, os investidores estrangeiros tiveram prejuízo…, mas, … “péra”!! O tal de “mercado” não poderá “recuperar essa perda”? Não pensam na “insônia do povão”? O “economês” e a economia não são para amadores, mesmo!

ÚLTIMAS

Primeira: O dólar, que havia ultrapassado a “barreira” dos R$ 5,00, caiu para R$ 4,98. Segundo o ex-ministro, isso significa que o atual ministro recuperou a “competência”, né? O Brasil é, mesmo, um país divertido…só ironizando, mesmo!

Segunda: Quem irá rever as tranqueiras motivadas por operações tapa-buracos nas rodovias? Deixar motoristas retidos por longo tempo, como estão fazendo, é inaceitável. Dá para administrar esse tempo, claro!

Terceira: E a Câmara dos Deputados aprovou o imposto que será cobrado os ricos e “super-ricos”. O Brasil procederá da mesma forma que Estados Unidos, França, Alemanha e a maioria os países a Europa. Os biliardários e trilhardários passarão a pagar imposto?

Quarta: Com isso, os fundos de alta renda e os fundos exclusivos (os criados para que UMA só pessoa dele usufrua, tendo, no mínimo dez milhões de reais), mantidos no Brasil, bem como os “offshore”, mantidos por brasileiros no exterior (tipo o do ex-ministro), passarão a pagar imposto como os pagos pelo “João da padaria e o seu José, da vendinha” nas suas aplicações de 30 mil reais em CDB;

Quinta: Quem sabe decidam, também, cobrar imposto sobre a propriedade de aviões, Helicópteros, iates, etc., como cobram dos proprietários de veículos e motos, hein?

Sexta: Ah, sim, os “juízes do tribunal das redes sociais” logo condenarão e amaldiçoarão “o governo que aumenta impostos”, mesmo que seja para fazer JUSTIÇA tributária. Por que eles acham que só assalariados não podem escapar dos impostos?

Sétima: E já estão instalando o sistema de cobrança dos pedágios. As tais de obras, tipo duplicações, por exemplo, poderão esperar as verbas das arrecadações, né?

Oitava: O futebol é, mesmo, apaixonante. O Inter teve 4 ou 5 situações de gol contra o Fluminense, que teve 3, mas perdeu. Domingo, contra o Santos, o Inter teve seis situações de gol e fez SETE. Quem explica?

Nona: Já o Grêmio, que perdeu absurdamente para o Atlético-PR, venceu o grande Flamengo. Agora a briga da dupla é para conquistar vaga na Libertadores de 2024. O futebol gaúcho precisa dar um imenso salto de qualidade para conquistar o Brasileirão. Mas, com urgência!