Populismo?
Houve um tempo em que os auxílios, concedidos pelos governantes – leia-se fhc, Lula, Dilma -, ao povo necessitado (vamos ignorar as falcatruas e golpes, coisa tão em voga nesse Brasil de Pedro Alvarez Cabral), eram qualificados como “COMPRA DE VOTOS”. E isso nem o mais fanático dos seguidores político-partidários, petista ou antipetista, contestará. O “populismo” era sempre invocado pelas oposições aos que estavam no poder, como se esses auxílios não fosse uma necessidade clara, objetiva e óbvia num país de tantas desigualdades como o Brasil. Bolsonaro foi um dos “acusadores” desse populismo e há provas de suas “acusações”. Populismo?
Agora mudou?
Pois eis que Bolsonaro assume o governo e mantém o auxílio Bolsa Família e, mais, o aumentou em vários aspectos. Nenhuma palavra sobre “populismo” se ouviu. Mas, surge uma pandemia mundial e coloca em alerta o mundo todo. Auxílios são concedidos por todos os governos e o Brasil, obviamente, não poderia ficar alheio à desgraceira que a pandemia trazia consigo. O governo Bolsonaro tentou conceder um auxílio de R$ 200,00, mas o Congresso Nacional, percebendo que o valor era irrisório, votou para que ele fosse de R$ 600,00 e que seria concedido a todos aqueles que perdiam seus empregos ou sua renda, em razão da queda brutal dos negócios e da economia. Mudou o conceito de “populismo”?
É necessidade!
Caiu a ficha! O governo Bolsonaro “descobriu” que há, no Brasil, além dos antes beneficiados pelo Bolsa Família, mais de 38 milhões de brasileiros que estavam ocultos na miséria e na pobreza. Centenas de bilhões de reais foram INVESTIDOS (“gasto” é outra coisa, tipo aqueles bilhões torrados em mordomias para as castas privilegiadas dos executivos, legislativos e judiciários brasileiros”) para permitir que esses milhões de excluídos pudessem ter o que comer. Bolsonaro e seus seguidores “descobriram” que tais auxílios fazem parte de qualquer governo que se preze e preze pelo seu povo, governando não só para os riquinhos ou para a classe média alta e que são sim, absolutamente necessários, inclusive para sustentar a economia como um todo.
Compra de votos?
E essa “descoberta”, trouxe consigo a derrubada de uma velha máxima, comumente aplicada nesse caso que, comprovadamente, está distante da realidade. Diziam que “Chega de dar o peixe, é preciso ensinar a pescar”. Claro que não apareciam os que “ensinariam” os pobres e miseráveis e “pescar”, porque, além de não disporem de “varas de pesca”, sequer sabiam “o quê deveriam ensinar”. Como o “Sistema” sabe que, para se manter no topo, não pode ignorar a grande massa de pobres, sempre apoiou tais auxílios, entendendo perfeitamente a outra velha máxima: “Entregar alguns anéis para não perder os dedos”. E permitiram que fhc e Lula concedessem “auxílios”, sabendo que eles retornariam aos seus cofres através do consumo básico das famílias. A falácia da “compra de votos”, mesmo assim, continuou.
Popularidade?
Comparando-se os índices de popularidade e aprovação do governo de Bolsonaro com os de Lula e Dilma, em seus segundos anos de mandato, são esses (por favor, pesquisem): Lula, em outubro de 2004: 41,3% de aprovação; 38,1% de regular e 16,4% de ruim/péssimo. Dilma, em julho de 2012: 56,6% de aprovação; 35,5% de regular e 7,0% de ruim/péssimo. Vejamos, agora, os índices de Bolsonaro, em pesquisa recente: 40% de aprovação; 29% de regular e 29% de ruim/péssimo. Considerando-se que Bolsonaro vinha de índices muito baixos, há que se avaliar o motivo da melhora deles. Há quem diga que tem tudo a ver com os bilhões investidos no auxílio emergencial. Mas, claro que não é isso. Via ver que é por causa das “reformas” já efetuadas, todas beneficiando o povão brasileiro.
Ah, as reformas…
Como já ficou muito claro no governo estadual e no federal, as prioridades das reformas não são as que REALMENTE se impõe há muito tempo: a administrativa ampla, total e irrestrita; a reforma política e, escancaradamente, a elaboração de nova CONSTITUIÇÃO FEDERAL, na qual os “direitos e deveres” sejam idênticos a TODOS os brasileiros, sem exceções. A reforma tributária do Estado do RS foi retirada pelo governador porque as pressões de setores bem identificados foram fantásticas. O que virá, agora? Preparem-se! É chumbo grosso!
Últimas
Primeira: Quando o escritor irlandês Clive Staples Lewis escreveu os sete livros sobre NÁRNIA, sendo um livro para cada planeta, certamente ele buscou inspiração em Brasília, capital do Brasil;
Segunda: Houve quem designou Brasília como “A Ilha da Fantasia”, mas, claro que “PLANETA NÁRNIA”, englobando todos os sete de CS Lewis, é muito mais adequado, considerando-se o “mundo” em que nossos políticos vivem na nossa capital;
Terceira: E quem duvida, basta ver o que fazem, desde 1961, por lá, para concluir que Brasília é, sim, o PLANETA NÁRNIA. O povo brasileiro deve rezar para que o Superman venha do Planeta Krypton e dê um jeito no nosso Nárnia. Mas, é urgente, viu, Superman Clark Kent!
Quarta: Para quem queria porque queria “a volta dos militares”, deve ter visto quando o ministro Paulo Guedes foi “calado” pelos dois ministros-generais que lhe serviam de guarda-costas. Alguém tinha dúvidas de que os militares estão mandando, mesmo?
Quinta: E Paulo Guedes acena com uma NOVA CPMF para custear a desoneração de folha de pagamento de 15 setores da economia. Interessante! Dilma Rousseff desonerou muitos setores, sem novos ou aumento de impostos;
Sexta: Desonerações não resultaram em mais empregos, conforme estudos do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, em mais investimentos ou aumento de salários. Houve ampliação da margem de lucro das empresas beneficiadas, talvez?
Sétima: DEZ! Essa a nota atribuída a Pepê no grenal, pelo “mini míssil aleatório”. O Marinho deverá processá-lo pelo uso de direitos autorais sem autorização;
Oitava: Nomes como Wassef, Eduardo, Jair, Flávio e outros serão muito comentados dentro dos próximos dias, segundo o site “oantagonista”. Será? A conferir!