É preciso protestar sempre?
Tenho sido um contestador dos sistemas de pedagiamento que introduziram nos usuários do Rio Grande do Sul, desde que antonio brito inventou os primeiros, na década de 1990 e que duraram infindáveis QUINZE ANOS. Já naquela época, os “estudos elaborados” (?), os editais pouco claros e a adesão fantástica de setores bem identificados da chamada “grande imprensa”, DEVERIA ter chamado a atenção de TODOS os que estavam sendo “escalados” para pagar os absurdos pedágios. E deveriam não só pelas tarifas abusivas (inacreditavelmente constates dos editais), mas pelo LOCAIS onde seriam instaladas as praças de pedágio (estrategicamente cercando as principais cidades do Estado). Raros protestaram e fui um deles.
E o que se viu ?
Bem, dispensável dizer que fui alvo de críticas por estar protestando, porém, poucos anos depois, a maioria se deu conta do absurdo que nos enfiaram goela abaixo. E quando Olivio Dutra assumiu o governo, algumas benesses das concessionárias foram abolidas e passaram a prestar “algum serviço” em troca das tarifas cobradas (sequer ambulâncias constavam dos contratos). Mas, por quinze longos anos, tivemos que assistir ao teatro dos pedagiamentos, pagando sem choro nem vela, tamanho eram as amarradas, cuidadosamente introduzidas nos contratos. Os “defensores incondicionais dos pedágios” alegavam a “segurança jurídica”, sem preocupação com “a segurança” e com o “bem estar da saúde e dos bolsos” dos usuários.
Repetem a dose?
Afirmo que SIM e peço que me cobrem num futuro muito breve isso. Para começar, as rodovias que estavam sob a responsabilidade da Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR -, que eram QUATORZE, conhecidos como “pedágios comunitários” e cujas tarifas DEVERIAM serem aplicadas nas rodovias do Estado, SEM QUE HOUVESSE ARMAZENAMENTO DE LUCROS, já que o Estado não deve visar LUCRO, mas rentabilidade para ser aplicada em benefício dos cidadãos, foram (quem decidiu isso?) recuperadas, como a RS-122.
Repetem a dose? II
O Estado, generosamente, concedeu AUMENTO DAS TARIFAS já em fevereiro de 2023. Pensei que as tais de “obras previstas” começariam na mesma data, pois a arrecadação, foi corrigida em mais de 83,06% (qual o critério aplicado?). As tais de “audiências públicas” me pareceram um tanto quanto…bem, melhor deixar pra lá! Nesta quinta-feira fui para Porto Alegre. O que vi? A continuação da recuperação na capoeira nas margens da RS-446 e, Glória, Glória, Aleluia!, obras de sinalização horizontal das pistas, inclusive da RS-122. Lembro que na terça-feira da semana passada, eu e todos os usuários que transitaram por ela à noite, com uma chuva intensa, corremos risco de vida pela precaríssima visibilidade.
Servirá como exemplo?
Quem transitou pela BR-470 nesses últimos dias deve ter passado por longas paradas obrigatórias, causadas pelos serviços de recapeamento da rodovia. E, também, deve ter percebido que o trabalho que está sendo efetuado DEVERIA servir de exemplo para que seja assim realizado em outras rodovias da região. Fácil citar a RS-444, no Vale dos Vinhedos, bairro Barracão e Caminhos de Pedra, cujos trabalhos de recuperação é feito deixando a desejar. Já sugeri que a empresa que faz a manutenção da BR-470 seja contratada, pois essa sabe das coisas.
Finalmente!
Por dezenas, quiçá centenas de vezes, critiquei a atual BR-470 – rodovia conhecida como “São Vendelino”, pela falta de tachões refletivos dividindo as pistas, com destaque para o trecho entre a Pipa Pórtico e o acesso ao Vale dos Vinhedos. As chamadas “curvas da morte” ofereciam perigo constante e muitos acidentes ocorreram nesse trecho, mas nada de colocarem os tachões, a exemplo do trecho logo após Carlos Barbosa. Pois bem, as “curvas da morte” estão devidamente sinalizadas horizontalmente, com tachões dividindo as pistas, bem como os “olhos de gato” que, à noite, são de extrema importância.
Mais um exemplo?
Detalhe importantíssimo: esse trecho (Pipa/acesso ao Vale dos Vinhedos) não está incluso no Bloco 3 concedido ao pedagiamento. A responsabilidade pela manutenção é empresa contratada pelo DNIT. As “autoridades competentes” chegaram a tomar alguma providência para isso nessas últimas décadas? Duvido! Se tomaram, até agora não surtiram efeitos.
Últimas
Primeira: A Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves está se mobilizando para a campanha de 2023 do “Outubro Rosa”. A Liga está organizando intenso circuito de palestras educativas por várias empresas e entidades, com informações e orientações de especialistas para o combate ao câncer de mama;
Segunda: As palestras de especialistas são GRATUITAS e as empresas poderão agendá-las (mediante disponibilidade) diretamente na Liga – informações pelo telefone 3451.4233. A Liga objetiva alertar as mulheres para praticarem o autocuidado;
Terceira: Sabidamente, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais incidente, atrás somente do de pele e, junto com o de colo de útero é o que mais mata mulheres no Brasil. E detectar precocemente a chance de cura é mais fácil de ocorrer;
Quarta: Ninguém pode desconhecer o que a Fundação CONSEPRO tem feito, ao longo do tempo, pela segurança pública de Bento Gonçalves. A parceria da Fundação com a Prefeitura, entidades empresariais e com a população é pública e notória. Colaborar é bom para todos;
Quinta: E o governo federal tenta introduzir o imposto que já é discutido há várias décadas: o imposto sobre grandes fortunas. Será que os “donos do Brasil” (banqueiros, empreiteiros, usineiros, grandes empresários e ruralistas) que são os que “comandam” tudo, deixarão que o Congresso aprove tal imposto? Alguém aposta um cafezinho? Passa ou não passa no Congresso?
Sexta: E eu creio que nem adianta distribuir ministérios, cargos, públicos ou “emendas” para tentar aprovar lei que faça os trilionários pagarem impostos sobre suas fortunas;
Sétima: Da série “perguntar não ofende”: A “equipe especializada” está analisando, nos seus detalhes, o retorno da inversão das ruas Dr. Antunes e Dr. Montaury?
Oitava: Os jogos desta semana da dupla grenal foram testes para cardíacos. Passei no teste, mas foi muito forte e amenizado pela vitória. Já os colorados, com a derrota para o Atlético-PR, devem estar preocupados com a classificação no Brasileirão. Ou não?