Quo Vadis?
Sim, já utilizei muitas vezes esta pergunta bíblica (João, 16:5), que significa “Para onde vais”, atribuída a Jesus Cristo. A agora ela é, novamente, inserida no contexto atual. A pandemia que a humanidade está enfrentando provoca, diuturnamente, as pessoas perguntarem ao coronavírus, “quo vadis?”. E a resposta não é ouvida. O pior disso tudo é que aqui, no Brasil, a pandemia foi politizada. Aliás, o que não tem sido politizado no Brasil DPT (depois do PT)?
Ao fundo do poço!
Eu escrevi aqui, na Coluna, há mais de 18 anos, várias vezes, que o Brasil seria dividido em APT e DPT. Mas, eis que surge algo novo: o Brasil DJB (Depois de Jair Bolsonaro). E agora está assim: (DPT X DJB), em confrontos fratricidas dos quais somente haverá um perdedor: O POVO BRASILEIRO. As redes sociais, que deveriam ser um elemento de excelente valia para a população, tornou-se um imenso saco de lixo, onde petistas e bolsonaristas se digladiam de maneira absurdamente ridícula, na medida em que uns querem ser melhor que os outros, mas, provando, a cada palavras, que são EXATAMENTE IGUAIS.
Opine para ver!
E “coitado” daquele que “ousa” opinar contra ou a favor deles. É, imediatamente, ofendido e agredido pela maioria dos “sem noção” petistas e bolsonaristas. A maioria desses “experts” das redes sociais não passam de “repassadores”, “compartilhadores” que “dão palpites”, nada mais, pois raramente se dão ao trabalho de checarem, conferirem o que recebem (até com a expressão ridícula do “repassem sem dó”) e o fazem imediatamente. Claro que os repasses e compartilhamentos são feitos de acordo com suas “cabeças feitas”. E assim caminha o Brasil. Para onde vai? Certamente não para onde a maioria dos brasileiros (e, veja bem, não falo “maioria de votantes”) gostaria que fosse.
Quem não sabia?
Pois eis que Jair Bolsonaro “descobriu” que precisa dialogar com o Congresso Nacional. E para isso começou a fazer o que jurou que não faria: o toma lá, dá cá! Em várias reuniões com o chamado “Centrão”, segundo a imprensa (“imprensalixo” e a “imprensa bolsonarista”, também), para aproximar deputados e senadores do Governo, visando a aprovação de projetos de seu interesse. Eu afirmei aqui, na coluna, várias vezes, ANTES das eleições que, quem quer que fosse o novo presidente da República, ele comeria na mão do Congresso Nacional, como aconteceu com Collor, Itamar, fhc, Lula, Dilma e, até mesmo, o golpista Temer (repito: ele que chamou de “golpe” e eu o vi e ouvi dizer isso).
Ele não sabia disso?
Jair Messias Bolsonaro foi deputado federal por SETE mandatos, tendo sido filiado a OITO partidos políticos nesse período, iniciado em 1989, como vereador do Rio de Janeiro. Seu primeiro mandato federal foi em 1991, ou seja, exerceu, DENTRO DO CONGRESSO NACIONAL, a função por 27 anos. Certamente, em 27 anos como deputado federal deve ter aprendido que “negociar” é a tônica da política brasileira. Mas, eleito presidente, sem ter apresentado um “programa de governo”, decidiu que “não iria se submeter à velha política”.
Ele sabia, sim!
O poder o fez “esquecer” como as coisas funcionam no Brasil, desde a Constituição “parlamentarista enrustida” (quem a leu e releu deve saber do que estou falando) de 1988. Ele sabia, mas não quis submeter-se até agora. Vai aceitar, sim! Ainda mais sabendo que há 31 pedidos de impeachment apresentados. Então, não tive nunca a menor dúvida de que, mais dia, menos, dia, Bolsonaro teria que “comer na mão do Congresso Nacional”, ainda mais depois que ele implodiu o partido que o elegeu, o PSL, bem como vários parlamentares que lhes eram, fiéis, como a deputada Joyce Hasselmann (que foi sua líder do governo) e Alexandre Frota. Agora, sem partido e tentando criar um para si, ele sabe bem o que deve fazer: negociar cargos e “otras cositas mas” como TODOS fizeram.
Deem o destino correto, por favor!
Desde o dia 1º de maio, ontem, é OBRIGATÓRIO o uso de máscara para sair para as ruas e/ou entrar em qualquer estabelecimento. O uso de luvas também é recomendado para se evitar o contágio pelo coronavírus. Mas, dar o DESTINO adequado para máscaras e luvas usadas é de extrema importância. Não podemos esquecer que há pessoas que RECOLHEM o lixo e outras que procuram coisas, revirando lixos. Assim, temos que ter RESPONSABILIDADE para não expor essas pessoas ao contágio, descartando corretamente para não as contaminar. ANTES de jogar no lixo, tenha, portanto, OBTIDO INFORMAÇÕES corretas de como proceder. Seja responsável consigo e com as outras pessoas.
Últimas
Primeira: O preço dos combustíveis desaba em todo o Brasil. Aqui, em Bento, demorou para chegar nas bombas. Ontem já havia postos – destaco o Posto Catalunya, na Rua Salgado Filho, 18 – que vendeu dia 30, conforme nota fiscal informada pelo site Nota Fiscal Gaúcha, por R$ 3,72 por litro;
Segunda: E por falar em Nota Fiscal Gaúcha, não consigo entender o porquê de TODOS não pediram NOTA quando comprar qualquer coisa. É obrigação das empresas darem nota fiscal;
Terceira: E, além de colaborar no combate à SONEGAÇÃO de impostos, se concorre no sorteio de prêmios em dinheiro. Eu já ganhei duas vezes, na última foram R$ 500,00. Sorte? Não! Eu PARTICIPO do sorteio porque peço a nota sempre e ainda tenho 5% de desconto no IPVA;
Quarta: Claro que O Programa Pró-Brasil foi entendido por alguns como uma nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC -, mas Guedes disse que não é isso;
Quinta: Guedes disse que irá “liberar” 500 bilhões no combate ao coronavírus. É bem menos do que é SONEGADO de impostos por ano, no Brasil, e próximo do que pagávamos de juros a rentistas;
Sexta: Já há quem diga que fake news é liberdade de expressão. Eu ouvi QUEM disse esse disparate. Mas, foi criada uma CPMI no Congresso para apurar como, quem e de onde saem;
Sétima: Se forem espertos, os membros da CPMI do Congresso virão para Bento. Aqui uma CPI de fake news foi da agilidade do The Flash para ser concluída e o vereador acusado ser cassado;
Oitava: Lá, no Congresso, o acusado entrou no Supremo Tribunal Federal com mandado de segurança para barrar a CPMI. Não levou! Aliás, o outro filho já entrou com NOVE pedidos de liminar para não ser investigado nas “rachadinhas”. Também não levou! Mas, por que não exigir investigações e ser inocentado, colocando um fim nisso? Há o que temer?