Não é só futebol!
Definitivamente, “não é só futebol”! No domingo, dia 26, no horário nobre do futebol da Rede Globo de Televisão, a emissora promoveu um jogo de futebol entre duas equipes formadas por grandes craques do passado e do presente, dentre os quais Ronaldinho Gaúcho, Júnior, Denílson, Cafú, Nenê e muitos outros, bem como de artistas e cantores, homens e mulheres, com grande público presente, além dos ingressos vendidos pela internet (também comprei dois) adquiridos por pessoas com o objetivo de ajudar na arrecadação destinada AO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
É muito mais que futebol…
O dinheiro arrecadado nos ingressos e o pago pelas empresas que patrocinaram o jogo promovido pela Rede Globo, denominado FUTEBOL SOLIDÁRIO, se somará aos muitos milhões já destinados à recuperação do nosso Estado, por muitos outros meios de comunicação, pessoas físicas, empresas e até do exterior. E esse dinheiro todo se somará – já está se somando -, também, às verbas destinadas pelos governos estaduais, municipais e, principalmente, ao federal, para que possamos reconstruir nosso Estado, destruído pelas enchentes consecutivas que tem ocorrido. Fácil, pois, constatar, que o futebol não é SÓ FUTEBOL. Ele promove também a solidariedade nos momentos de crise humanitária. Agradecer a todos os que, de alguma forma, colaboraram e ainda muito colaborarão com o RS é dever de todos nós.
Mas…
Sim, como tudo no Brasil tem um “mas”, nessa desgraceira toda também há. Por mais inacreditável que possa parecer, a qualquer pessoa realmente DO BEM e DE BEM, os patifes, bandidos, marginais, pessoas destituídas de caráter, de bom senso, de humanidade, se valem do momento para externarem o que de pior existe nesses indivíduos que são tidos até como “seres humanos”. Desvios de DOAÇÕES, de ALIMENTOS, de produtos necessários à limpeza de lares, prédios e tudo o mais que foi destruído, saques, roubos e assaltos ocorreram e ainda ocorrerão. As nossas leis, feitas por governantes e parlamentares, não disponibilizam para as policias civis e militares, bem como para a justiça, ferramentas legais adequadas para PUNIR EXEMPLARMENTE essa sub-raça parecida com seres realmente HUMANOS. Até quando isso?
E eles continuam agindo
Sim, e continuarão até que tenhamos leis que garantam a punição desses crimes. Não bastasse os que mencionei, AINDA há os aproveitadores. Quem não lembra da pandemia, quando milhões de seres abjetos, que NÃO TINHAM DIREITO a auxílios governamentais, como o Bolsa Família e outras verbas públicas, mas se aproveitaram da impossibilidade de rígido controle dos órgãos públicos para USUFRUIREM, sacarem dinheiros, beneficiando-se ilegalmente, em detrimento de muitos que precisavam? Foram, literalmente, bandidos oportunistas que se aproveitaram de uma pandemia mortal em benefício próprio. Terminou? Ora, claro que não!
Os patifes estão de plantão!
Agora, valendo-se de uma catástrofe climática, muitos desses mesmos patifes que se aproveitaram da pandemia para se beneficiar de DINHEIRO PÚBLICO – nossos impostos -, estão se cadastrando para, novamente, receber indevidamente os valores que os governos federal e estadual estão destinando aos VERDADEIRAMENTE flagelados pelas enchentes. Há como se minimizar essas ações da bandidagem tida como “onesta”? Penso que há, sim! Bastaria que as prefeituras, o Estado e o governo federal divulgassem O NOME DOS BENEFICIADOS com TODAS as verbas públicas. A população poderia ajudar muuuiiiitooo a fiscalizar o destino dessas verbas, pois os beneficiados “fakes” poderiam ser identificados e punidos com rigor. Ou não?
E não falta coragem…
Ou o melhor seria dizer “não falta cara-de-pau”?. Pois é, há quem diga que gente do agro está pedindo ajuda para os bancos que os financiaram, via PRONAF, com juros altamente subsidiados, cuja enchente e desgraceira por ela provocada passou ao largo de suas propriedades, não afetando em absolutamente nada suas produções agrícolas. Esses “pseudo-flagelados” contatam bancos querendo abatimento e até liquidação de suas dividas de empréstimos e até criticam o governo por não estarem incluídos no “benefício”. No meu entender, esses aí não são só “caras-de-pau”, são desonestos e aproveitadores, tanto quanto os que querem porque querem receber bolsas e auxílios sem o merecerem ou precisarem. Pobre Rio Grande do Sul! Pobre Brasil! Até quando esse tipo de “serumano” seguirá agindo impunemente?
Últimas
Primeira: Já é mais do que necessária a mudança de nossas leis. O Brasil mudou muito nos últimos 30, 50 anos. O mundo mudou. Por que, então, não se mudam as leis? Considerar “menor de idade” pessoas de 15, 16, 17 anos que praticam crimes contra a vida, contra o patrimônio de terceiros, atualmente, beira o deboche;
Segunda: Dias atrás, um delinquente juvenil matou o pai, mãe e irmã adotivos com requintes de crueldade, deixando-os por dias dentro de casa, com ele indo, vindo, entrando e saindo de casa. Punição? Certamente lhe será aplicada a “punição” de internação na Fundação CASA, por, no máximo, três anos;
Terceira: Um desses “menores”, internado na CASA, custa aos cofres públicos em torno de 10 mil reais por mês. Já um adulto preso custa de 2,5 a 3 mil mensais. Até por isso nossas leis devem ser revisadas. Serão?
Quarta: E outro “adolescente” também agiu como adulto, que sabe bem o que fez e faz, se valeu de seus conhecimentos – que poucos adultos têm – para desviar para si o dinheiro doado por muitas pessoas para ajudar o Rio Grande do Sul nessa catástrofe, falsificando o CNPJ governamental. E não foi pouco. Que “punição” receberá? A qualificada como “de pouco potencial ofensivo”, talvez?
Quinta: Aliás, já não é mais do que hora de se acabar com essa “proibição” de mostrar a cara de marginais, infratores, assassinos, enfim bandidos flagrados em crimes? Por que não mostrar QUEM são eles para que a população possa se defender ANTES? Mudem essas leis e o povo aplaudirá, senhores “representantes” do povo;
Sexta: E os governantes se queixam da arrecadação que não dá conta dos custos. Por que, então, não tributam bem mais o vício? Sim, além de desviarem seu dinheiro para o desnecessário, o cigarro e assemelhados, ainda nos impõem gastos públicos com as doenças óbvias deles decorrentes, usando o SUS para se tratarem;
Sétima: Na Austrália uma carteira de cigarros custa 22 euros (algo em torno de R$ 122,00); nos EUA, custa US$ 17,00 (R$ 88,00). Como se vê, no Brasil é possível se tributar mais o cigarro e menos a cesta básica e outros produtos;
Oitava: Dupla Grenal se une na recuperação do RS das enchentes. Já no futebol, o “cada um por si” é a tônica. Poderia ser diferente?