Méritos e honrarias

Estamos vivendo os piores momentos de nossas vidas. Medos, incertezas, dificuldades jamais antes imaginadas, reclusão doméstica, enfim tudo o que de ruim uma pandemia mundial nos apresenta, sem que tivéssemos conseguido um mínimo de preparação. Foi um “fica em casa” imediato, solidamente argumentado com FATOS. Mas, alguns setores da população e da economia foram OBRIGADOS, por dever de ofício, a ficar na ativa, atendendo o verdadeiro exército de pessoas reclusas em suas casas.

Àqueles que merecem

Começando pelos médicos, os que estão na linha de frente, juntamente com enfermeiros, auxiliares e todos os que, de alguma forma, estão envolvidos com a internação de pacientes em hospitais. O que dizer para essa gente que, mesmo correndo todos os riscos, deixam seus familiares para se dedicarem ao próximo que, não raramente, sequer conhecem? A todos esses profissionais, a Coluna apenas diz: Que Deus os abençoe e proteja para sempre![

Mas, têm mais…

Sim, enquanto grande parte da população fica reclusa, muita gente trabalhou, trabalha e trabalhará para elas. O pessoal que atende em supermercados, minimercados, armazéns, fruteiras e os demais tipos de estabelecimentos que, abertos, nos permitem adquirir os produtos que possibilitam essa reclusão involuntária. Os atendentes de postos de combustíveis, de farmácias, laboratórios e outros que fornecem produtos para a saúde; os restaurantes que ficam produzindo alimentação, fazendo com que chegue às nossas casas…

Muito mais…

Os motoristas de caminhão, muitas vezes incompreendidos, que seguem transportando as mercadorias que a população necessita; taxistas, motoristas de aplicativos, motoristas de ônibus, cobradores, pessoas da coleta do lixo (ah, se não fosse o trabalho deles…), transporte, serviços postais, enfim, muitas pessoas estão na linha de frente, batalhando por nós, que estamos recolhidos. Se omiti alguma categoria de trabalhadores, me perdoem, mas recebam TODOS o carinho, a consideração e os cumprimentos da Coluna.

A Imprensa

E o que dizer da imprensa? Sempre presente por tudo, em tudo e para tudo, mesmo quando é qualificada de “lixo” por fanáticos político-partidários, a imprensa tem feito o trabalho imprescindível de levar a INFORMAÇÃO a todos os brasileiros, vinda dos quadrantes do mundo. Quando você vê, ouve ou lê alguém da imprensa ser chamado de “petista”, de “bolsominion”, de “imprensalixo”, pode ter a certeza de que está diante de profissional ou de órgão ISENTO, IMPARCIAL, comprometido com a NOTÍCIA, não com políticos, com partidos ou “setores” que sabemos bem dos “interesses”.

Ah, a imprensa!

Já disse e repito: é difícil, quase impossível se fazer imprensa livre e imparcial num país maniqueísta como o Brasil. Parabéns, imprensa e profissionais, por conseguirem sobreviver a tantos ataques inconsequentes político-partidários. Muitos fingem que não sabem que a imprensa depende de DINHEIRO para exercer suas funções. Muitos fingem não saber que, por receber pagamentos por divulgações de prefeituras, governos estaduais, federal, estatais, etc., não significa SUBMISSÃO a eles.

Briga de Derrotados

Bolsonaro decidiu brigar com setores importantes da imprensa e, pela internet, seus aficionados seguidores “juram que não assistem a Globo”, como se isso fosse retirar a liderança absoluta dela. Que tempos! Que tempos! Quem viveu a imprensa sob censura na ditadura militar deve estar notando estar muito pior hoje, com a “ditadura da opinião do eu-acho” das redes sociais, onde “compartilhar” e “repassar” (alguns, cômicos ridículos, até dizem para “repassar sem dó”) sem um mínimo de critério, de checagem, valendo o ditado: “Amigo não tem defeito, inimigo, se não tiver, eu boto”. É a legítima briga onde TODOS são derrotados, notadamente O BRASIL.

Até quando?

Já se vão DOZE anos em que a “genialidade” da então governadora Yeda Crusius, inventou (inventaram para ela) o famigerado e inconstitucional (eu afirmo que é) IMPOSTO DE FRONTEIRA ou “Diferencial de ICMS”, que OBRIGA micros e pequenas empresas a pagarem diferença de ICMS sobre produtos adquiridos de outros Estados. E ele permanece, mesmo passando por Tarso, Sartori e agora o Leite. Resultado: essas empresas TÊM QUE PAGAR 14% A MAIS sobre os produtos importados, INCLUSIVE PARA A SAÚDE, como luvas e máscaras que vêm da Ásia. Agora, com o dólar e a ganância nas alturas, há quem diga que essas micro empresas estão “roubando”, quando apenas REPASSAM CUSTOS. Até quando, Governador Eduardo Leite?

Últimas

Primeira: Bolsonaro defenestrou Mandetta. Por que, pergunta-se, se o nomeado TAMBÉM pensa em “isolamento horizontal”, “em não liberar a cloroquina sem aprovação cientifica”, etc.? Para muitos, ficou claro que foi uma demissão política;

Segunda: Pelos artigos e pronunciamentos já feitos, o novo ministro Teich pensa exatamente como Mandetta. Noves fora a política, o povo brasileiro precisa torcer e rezar para que Teich tenha amplo sucesso no comando da saúde no Brasil;

Terceira: Interessante: Bolsonaro quer mudanças no isolamento, mas o Supremo Tribunal Federal decide que Estados e municípios têm a prerrogativa de decidir isso. E agora?

Quarta: Será que a mudança de hábitos prevalecerá pós-coronavírus? Tomara que sim! As condutas pessoais de TODOS, em restaurantes, certamente DEVERÃO ser revisadas. Como era, será impossível;

Quinta: Há quem comente e queira que o funcionalismo público, inclusive os com mandato eletivo, dê o seu quinhão nesse momento em que o trabalhador da iniciativa privada que, certamente, serão milhões de desempregados, dão. Terão êxito?

Sexta: O governador do Estado e vários secretários já abriram mão de parte dos seus salários. Quem seguirá o exemplo?

Sétima: NÃO, não esqueci de agradecer aos MOTOBOYS pelo fundamental trabalho que realizam diariamente e MUITO mais nesse período de quarentena;

Oitava: Esses guerreiros merecem um muito obrigado de todos, pois eles também estão se expondo para garantir o seu ganha-pão e que sejamos atendidos em nossas necessidades.