Parem o Brasil!!!

Sim, parem, e com urgência! Parem porque os VERDADEIROS cidadãos “do bem e de bem” querem descer. O noticiário nacional (e vejam que é a “imprensalixo”, aquela que não é só  puxa-saco do bolsonarismo) dá conta que estão sendo colocados para aprovação por câmaras de vereadores em municípios brasileiros, INCLUSIVE DE BENTO GONÇALVES, projetos de lei que concedem AUMENTO (sim, senhores eufemistas, é AUMENTO, mesmo que queiram chamar de “reposição salarial”) a si próprios. Se num momento em que o povo brasileiro está rezando para MANTER seus empregos e sequer sonham em “reposição salarial”, ouvir que uma excrescência dessas é cogitada, tem QUE PARAR O BRASIL, MESMOOOO!!!

Vereadores Benteses:

O que tenho recebido de ligações, contatos em grupos de redes sociais e e-mails de cidadãos bento-gonçalvenses têm batido todos os recordes. E é fácil de se entender, pois a esmagadora maioria do povo brasileiro – os que ainda conseguem manter seus empregos (e mais da metade recebendo salário mínimo) – veem um horizonte cinza diante da pandemia mundial (que, segundo Ele, está “no finzinho”, talvez no Palácio da Alvorada, claro) e estão no meio desse tsunami social. Não é concebível que os “nobres vereadores bentenses” tenham a ousadia de se concederem AUMENTO SALARIAL, seja a que título for. Portanto, a população espera que essa “jenial” ideia seja abortada. IMEDIATAMENTE!!! E se não for abortada, que o Prefeito Pasin vete!

Não é hora, por favor!

Houve um tempo em que tudo o que acontecia nas câmaras de vereadores e em gabinetes de prefeitos, como “reuniões na calada da noite”, eram “secretas”. Mas, atualmente, raras são as ações de políticos que passam “por baixo dos panos”. Assim, o Brasil e o povo todo sabem do que eles, os políticos e funcionários públicos fazem e, mais, sabem que é ele mesmo, o povo, quem paga a conta. Os que conseguiram manter empregos, cedendo às “possibilidades de redução salarial e de horas trabalhadas”, têm pleno conhecimento do que está ocorrendo nos funcionalismos federal, estaduais e municipais. Obviamente, o que “A LEI LHES FACULTA” (leis que eles mesmos fazem”), não pode ser aplicada na atual conjuntura. Pensem nisso, senhores políticos no poder e eleitos.

O nosso imposto

A próxima semana promete momentos de elevada adrenalina no Rio Grande do Sul. A Assembléia Legislativa deverá votar a manutenção das atuais alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS – do Estado. Como se sabe, o ICMS, que era de 17%, foi alavancado para 18% de todos os produtos e serviços, bem como de 25% para 30% sobre combustíveis, energia elétrica e telefonia pelos governos de Germano Rigotto e do Sartori (ambos do MDB) e mantidas pelo governo Leite. Na realidade, os 18% são 21,95% e os 30% são 42,85%, pois são calculados sobre eles mesmos, ou seja, é IMPOSTO SOBRE IMPOSTO, o que é constitucionalmente irregular. Mas, fingem não ver a ilegalidade.

Reforma Tributária?

Há quanto tempo se ouve falar em “reforma tributária”? Pois é, mas ela não ocorre porque querem manter a atual e enfiar novos impostos goela abaixo, digo, bolso adentro do povo brasileiro. Aqui, no nosso Estado, votarão a manutenção dos atuais aumentos de alíquotas. Mas, não se sabe o que será feito com o famigerado, inconstitucional IMPOSTO DE FRONTEIRA, ou Diferencial de Alíquota, (a votação está parada desde 2018 no STF, com pedido de vistas de Gilmar Mendes, que, talvez, “não teve tempo, ainda” para dar seu voto) e inacreditavelmente introduzida nas micros e pequenas empresas pela governadora da “falácia do déficit zero”, em 2007, por sugestão de líder empresarial. Será que os deputados e as lideranças empresariais do Estado deixarão esse absurdo imposto continuar?

Fazer o quê?

O que deve ser feito, prezados micros e pequenos empresários, é enviar e-mail ao governo do Estado e aos deputados de todos os partidos para que ACABEM COM ESSA ABERRAÇÃO, chamada de Imposto de Fronteira ou Diferencial de Alíquota. É o mínimo que pode ser feito, além de exigir nas lideranças empresariais que também pressionem nossos políticos para acabar com isso. Então, não há mais como protelar. É preciso AÇÃO URGENTE para que tenha um FIM esse imposto, no dia 31 de dezembro de 2020.

Últimas

Primeira: Será que nossos vereadores sabem que está tramitando no Congresso PEC que congela concursos, aumentos salariais e despesas de todos os poderes, nos estados, municípios e na União, mesmo que fique para 2021? Será que sabem o porquê dessa PEC? Será que sabem as condições econômicas do Brasil e do seu povo diante da pandemia?

Segunda: Por inúmeras vezes escrevi aqui que temos um “constituiçãolixo” e que precisa ser refeita. Agora, mais uma vez, fica provado que isso é uma necessidade imperiosa. O STF negou reeleição no Congresso por SEIS VOTOS A CINCO. Isso não é sinal de que ela é dúbia e precisa ser reelaborada

Terceira: Será que veremos o usual “festival de distribuição de cargos”, na posse de prefeitos e vereadores no Brasil todo? Será que vereadores eleitos serão transformados em “secretários” de prefeitos para guindar aos legislativos os “amigos do rei”? É esperar para ver…;

Quarta: Bolsonaro diz que pandemia “está no finzinho”. O povo brasileiro, consciente, reza para que ninguém acredite num absurdo desses e mantenha o distanciamento social, use máscara e álcool em gel sempre, pensando na vida de familiares e amigos;

Quinta: Nova ponte do Guaíba foi inaugurada por Bolsonaro. Com 35% das obras feitas no governo Dilma (que fez o projeto e o iniciou); 39% pelo governo Temer e apenas 21% pelo atual, restam 5% para a conclusão;

Sexta: A politicagem é algo que merece estudo psíquico. Quando Roberto Lunelli inaugurou a Casa das Artes, concluída, convidou os prefeitos que o antecederam e deram andamento nas obras. Por que será que não é esse o procedimento de todos? Pequena estatura política? Medo de dar méritos a quem os merece?

Sétima: Em respeito aos meus amigos colorados, não comentarei a eliminação injusta na Libertadores pelo Boca Juniors.