A candidata Neilene Lunelli, da Chapa 2, foi eleita presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bento Gonçalves (Sindiserp), na sexta-feira, 29. Com 684 votos frente a 1084 votantes, Neilene afirma que pretende promover diálogo com servidores, além de reivindicar novas conquistas, como o reajuste do vale refeição.
O mandato começa em 2018 e segue até 2021, de acordo com o estatuto do Sindicato. Entre as propostas da Chapa 2, está a de construir um plano de trabalho em conjunto com a categoria.
Para Neilene, o Sindiserp precisa ser mais atuante e estar na linha de frente na defesa dos servidores públicos municipais. “Eu diria que nós não temos oposição, nós temos posição. Isso é fazer valer o papel do Sindicato, defender os direitos dos servidores e fazer todos os enfrentamentos que forem necessários”, comenta. Ela avalia ainda que o clamor da classe é grande.
Entre as principais propostas da Chapa 2, está o reajuste do vale refeição, do salário e, também, manter as conquistas que a classe já obteve. “Eu ganhei por uma boa diferença, isso mostra que o servidor está descontente. Então nós devemos batalhar para aquilo que já conquistamos, nenhum direito a menos, além de buscar novas conquistas”, ressalta. Ela observa que outro problema que pretende abordar em seu mandato é o assédio moral aos servidores municipais, prática que, segundo ela, ainda é comum nas repartições públicas.
Mais respeito com servidores
De acordo com Neilene, é necessário que se tenha mais respeito com os servidores, uma vez que eles fazem mover a máquina pública. “O governo atual está fazendo os projetos de uma maneira ditadora. Não é correto enviar para a Câmara na sexta-feira, na calada da noite, para ser aprovado na segunda-feira, quando aquilo pode prejudicar muita gente”, afirma.
Ela cita como exemplo o projeto que modificou a carga horária dos serventes, que voltaram a fazer oito horas. “Antes de tudo tem que ouvir a categoria”, ressalta.
Além disso, a presidente eleita avalia que nos últimos cinco anos, a categoria não conquistou praticamente nada. “Não teve aumento real do vale refeição, o reajuste salarial também foi baixo. O servidor não está sendo ouvido, não está tendo voz nessa administração”, aponta.
Os planos da Chapa 2 também envolvem trazer mais cursos aos servidores, fazer convênios com universidades, bem como trazer reforço pedagógico. “O principal objetivo é manter o que nós já temos e buscar novas conquistas”, aponta.