O MONSTRENGO ESTÁ SENDO GESTADO
Duvido que haja qualquer brasileiro, de são consciência, no uso de plenas faculdades mentais e com um mínimo de conhecimento e cultura que tenha coragem de se manifestar contrário a uma REFORMA PREVIDENCIÁRIA. Mas, obviamente, uma reforma ampla, total e irrestrita, na qual TODOS os brasileiros saibam, perfeitamente, que TODOS passarão a ser IGUAIS PERANTE A LEI. Pelo que se vê, certamente, não é o que está sendo gestado no Congresso Nacional, iniciado pela tal de Comissão Especial. É absolutamente inacreditável que queiram enfiar goela abaixo da esmagadora maioria do povo brasileiro uma “reforma” da forma pretendida.
AOS AMIGOS, TUDO!
E aos “inimigos, os rigores da lei que lhes quisermos introduzir”. Este parece ser o lema dos “apaniguados” e “protegidos” “amigos do rei” e daqueles que têm no corporativismo a força de pressão e a pressão da força. Comecei dizendo que “duvido” porque não seria lícito esperar que o povão – que é quem SEMPRE PAGA A CONTA – se submeta a mais esta paulada. Precisamos, sim, de uma REFORMA, mas não o que os “de sempre” querem. Quando QUALQUER Constituição do Brasil estabeleceu ou aceitou diferença de categoria profissional ou de funcionários municipais, estaduais, federais e trabalhadores mortais comuns? Creio que é o que o povão, por hora silente, irá questionar assim que souber, exatamente, o que ESTÃO APRONTANDO.
IMAGEM MAIS DETERIORADA
A imagem do Brasil no exterior recebeu mais um golpe. E graças ao descaso com a natureza, notadamente com a Amazônia. O mal-estar entre Jair Bolsonaro e os líderes da França e da Alemanha, na cúpula do G-20, provocado pelo descaso do nosso governo com a preocupação internacional sobre o desmatamento, pode ter recrudescido. Há que diga que “eles desmataram tudo e agora querem nos ensinar”. Ora, “eles” têm muito mais séculos de existência do que o Brasil e, portanto, sabem bem dos erros cometidos quando a natureza sequer era lembrada. Até quando erros alheios justificarão os nossos?
OS TEMPOS SÃO OUTROS
A não adianta dizermos que “não é bem assim no tocante a Amazônia”. Estamos carecas de saber que o desmatamento desregrado já vem há décadas e que o monitoramento POR SATÉLITE é indesmentível, assim como as queimadas subsequentes. O editorial do jornal ZH de 29 de junho é claro: “Desdenhar de dados que mostram o aumento da derrubada, dar pouca importância à proteção dos índios, liberar agrotóxicos a granel, polemizar com a Alemanha e Noruega sobre a Gestão do Fundo Amazônia e a ameaça de sair do Acordo de Paris são alguns exemplos de posturas que vêm causando estupefação global”. Até quando teremos afirmações de manhã e desmentidos ou retificativos à tarde? Pelo jeito, ignoram que vivemos outros tempos.
SEGUE A PRIVATARIA
E a Assembleia Legislativa aprovou a privataria proposta pelo governo do Estado. Sem nenhuma explicação sobre o DESTINO do que irá ser arrecadado. Irá para o Caixa Único? Para investimentos que possam beneficiar o povo, tipo rodovias, saúde, educação, segurança pública? Ou será utilizada para amenizar os bilhões que o Estado deve ao governo federal? Mas, não desanimem! Ainda há o Banrisul e a CORSAN para entregar, objetivando “resolver os problemas”. E, talvez, dê, afinal, a dívida é de mais de 73 bilhões – lembrando que ficaremos seis anos sem pagar nada, fazendo-a crescer muito mais – e uns 8 bilhões serão obtidos na privataria. Vai dar tudo certo. Podem crer (rsrsrs)!
OS INIMPUTÁVEIS
Causa espécie a quem presta um pouco de atenção ao que acontece no Brasil, no tocante aos corruptos, processos, penas e prisões que são impostas pela justiça. A sensação que se tem é a de que há inimputáveis no meio deles. Sim, só pode, porque há muitos processos arquivados “por falta de provas” (?), penas impostas e prescritas, etc. Uma breve pesquisa aponta corruptos notórios, com provas e gravações de domínio público, passando ao largo do noticiário. Os casos do “mensalão tucano”, do “rouboanel” e do “trensalão” paulista, do caso Banestado e de dezenas de outros foram esquecidos ou arquivados? Interessante é que ninguém os questiona. Quantos mais prescreverão? Há inimputáveis, mesmo, como dizem alguns?
UM GRANDE ATO DO CIC-BG
Ontem, em reunião-almoço, o CIC/BG prestou significativa homenagem ao capitão de indústria bento-gonçalvense, José Eugênio Farina, o “Geninho”, concedendo-lhe o Troféu DOM EMPREENDEDOR. O CIC/BG, mais uma vez, se mostra a “caixa de ressonância da comunidade”. Parabéns, CIC! Parabéns, Seu Geninho!
ÚLTIMAS
Primeira: Índice de empregos gerados em maio foi positivo de 38 mil carteiras assinadas, por MICROS e PEQUENAS empresas. Para grandes e médias, foi negativo em 7.200;
Segunda: Só ignora quem quer o fato das micros e pequenas serem as que mais empregam no Brasil;
Terceira: Se acabassem com o inconstitucional IMPOSTO DE FRONTEIRA, condicionando-as a ofertarem UM EMPREGO em troca, certamente milhares de pessoas teriam emprego e carteira assinada;
Quarta: Decisão recente do Superior Tribunal de Justiça determina que o imposto sindical não pode ser descontado por acordo coletivo;
Quinta: Milagre do Bolsonaro! Acordo do Mercosul fechado num dia, algo que outros não conseguiram em décadas. Interessante, não?
Sexta: Bairro da Caxias do Sul criou o “cocô bag”, para ser utilizado por proprietários de cães, objetivando evitar o que tem sido comum por aqui: cocô de cachorro sendo pisado em calçadas;
Sétima: A revista Veja, a Globo e outros meios de comunicação, antes detonados por petistas como “golpistas”, são, agora, chamados de “lixo” pelos antipetistas. Querem melhor atestado de imparcialidade da imprensa?
Oitava: A Veja, desta semana, trás interessante reportagem sobre Dallagnol e Moro. Tudo invenção, é claro, como os vazamentos do site The Intercept, cujos 649 551 (é isso mesmo) textos a revista Veja analisou;
Nona: Amanhã teremos Brasil x Peru, ou melhor, Everton x Guerrero, em disputa do título da Copa da América. Até isso conseguimos grenalizar. Bah!!