A nota de R$ 200, o papel-moeda de maior valor da família do real, é uma verdadeira raridade nas mãos dos brasileiros. Desde seu lançamento em setembro de 2020, em meio à pandemia de Covid-19, essa cédula tem se mostrado pouco comum, representando apenas 1,9% de todas as cédulas em circulação no país.

Atualmente, existem pouco mais de 144,2 milhões de notas de R$ 200 em circulação, em um total de mais de 7,6 bihlões de notas de real. Para colocar em perspectiva, de cada 100 cédulas que circulam, apenas duas são estampadas com o lobo-guará e têm o valor de R$ 200.

O Banco Central destaca que a produção da nota é a mais cara dentre as cédulas em circulação. Produzir mil dessas notas custa aproximadamente R$ 325. Em comparação, a segunda nota mais cara de ser produzida é a de R$ 20, com um custo de cerca de R$ 309 por milheiro.

Apesar de sua alta denominação e do valor nominal, a nota de R$ 200 não se popularizou como outras cédulas. Seu lançamento no contexto da pandemia foi uma tentativa de facilitar transações de maior valor em um momento de desafios econômicos. No entanto, a dificuldade de se encontrar essa nota nas transações diárias ressalta seu status de raridade no cenário monetário brasileiro.

O custo elevado de produção e a quantidade limitada em circulação fazem da nota de R$ 200 uma peça relativamente rara, refletindo a complexidade e o investimento associados à sua fabricação.