Natalia Pavan da Rosa é filha de Oscar da Rosa e Dolores Pavan e diz que a base e o seu espelho são eles. “Os valores fundamentais para a vida”, afirma. Segundo ela, as palavras que mais a descrevem são persistência, honestidade e amor. “Me defino como uma pessoa de luz, que inspira os demais a amar a vida, ter persistência e realizar sonhos”, esclarece.
Com persistência, coragem, honestidade e confiança, corre em busca de seus sonhos e da sua felicidade. Um dos momentos mais felizes de sua vida foi neste ano. “No mês de junho, conquistei o título de 3ª Prenda da 11ª Região Tradicionalista, um momento ímpar em minha vida e que muito me orgulha, já que há muitos anos faço parte do tradicionalismo”, avalia.
Uma de suas principais inspirações, além de seus pais, é Paixão Cortes. “Principalmente pela coragem de dar o primeiro passo com muita bravura, em 1947, para a difusão da cultura gaúcha que tanto admiro. Quem não sabe de onde vem, não sabe para onde vai, por isso a importância de conhecer a nossa história”, pontua. Formada no Magistério, atualmente Natalia é recepcionista na Mundo Animal Lanches em Bento Gonçalves e animadora Cultural no Grupo Vivandeiros da Alegria, de Caxias do Sul.
No tradicionalismo
O tradicionalismo entrou na vida de Natália há 18 anos, quando fez os primeiros cursos de dança com as profes Letícia e Josana Durante. “Quem me levava era a prima Vanda. O que sempre achei bonito eram os vestidos cheios de babados e armados da época. O tempo foi passando e com 8 anos e idade entrei no CTG Campo Velho de Pinto Bandeira, a convite da Família Grandi, nas pessoas da Tia Sola e Tio Antônio e sua filha Edna. Era ela que repassava seus vestidos e eu amava usá-los”, frisa. Com o passar dos anos, foi adquirindo cada vez mais o amor pela tradição, concorreu em várias cirandas e fez muitas amizades. “Hoje tenho irmãos na causa tradicionalista que me apoiaram na caminhada compartilhando conhecimentos e trocando experiências, pois nem sempre foram momentos felizes. Há quatro anos fui acolhida pelo CTG Gauderio Serrano de Bento Gonçalves onde renasceu a sede de cultura e retornei aos palcos. Neste ano completei as 7 cirandas, esta minha última oportunidade, mas com a alegria de ter meus amigos e meus pais que em 12 anos ainda não tinham me visto em palco puderam estar presentes na ciranda dos sonhos. Me tornei prenda regional, é uma caminhada longa, mas um aprendizado constante”, avalia.
E ela deixa um recado especial. “Creio que, como falei no palco dos sonhos em Garibaldi, cresci e aprendi a ser prenda. Independente de cargo ou não sempre estive presente no movimento, seja como dançarina, diretora cultural, oradora de eventos ou simplesmente preparadora nos bastidores de cirandas e entreveiros. Compartilhei meus sonhos e plantei sementes de tradicionalismo…algumas já estou colhendo, outras deixo para as futuras gerações. Creio que unindo as gerações poderemos construir um amanhã mais sólido com jovens de agora e valores de outrora. Desejo vida longa ao movimento onde sigo na busca de valorização e perpetuação da Cultura do nosso povo. Sendo assim deixo o lema e minha gestão regional 2019/2020: partilhando ideais no elo da tradição”, salienta.
Favoritos
Você já teve animais de estimação? Cachorros, já tive vários. Hoje tenho a Juju,B elinha, Boris e Sopya. Os amos muito, mas moram com minha mãe em Pinto Bandeira. Entretanto, a alegria com que me recebem quando vou visita-los, renova a minha energia;
Você tem hobbies ou passatempos? Dançar, passear, viajar, estar com os amigos;
Sushi ou assado? Assado, churrasco;
Felicidade: Viver e não ter vergonha de ser feliz;
Praia ou campo? Os dois me encantam. Existem momentos que pedem um ou outro;
Um filme/ série: Milagres do Paraíso
Uma paixão: Viver, aproveitar cada minuto ao lado de pessoas especiais;
Música? Qual sua preferida? Vidinha que é minha só pro meu consumo (Luís Marenco);
Viagens? Rio de Janeiro e Curitiba: inesquecíveis!
Sobre o futuro, quais seus planos? O futuro é incerto, mas o rascunho dele Deus já desenhou e, claro, voltar a atuar em sala de aula.