A partir do próximo ano, mulheres brasileiras poderão se alistar voluntariamente para servir nas Forças Armadas, conforme anúncio recente do Ministério da Defesa. Atualmente, as mulheres que servem ao Exército, à Marinha e à Aeronáutica ingressam por meio de escolas preparatórias e ocupam principalmente funções em áreas como saúde, logística e manutenção. Exceção é a Marinha, onde elas podem atuar como fuzileiros navais.
Esta mudança significativa permitirá que, a partir de 2025, mulheres possam ingressar na carreira militar como soldados por meio do alistamento, de forma semelhante aos homens. No entanto, ao contrário do alistamento masculino, que é obrigatório, o alistamento para as mulheres será opcional.
O Ministério da Defesa especificou que o alistamento feminino será permitido às mulheres que completarem 18 anos em 2025. Embora o número exato de vagas destinadas às mulheres ainda não tenha sido divulgado, essa medida representa um passo importante para a inclusão e igualdade de gênero nas Forças Armadas brasileiras.
Atualmente, as Forças Armadas do Brasil têm um contingente de 360 mil militares, dos quais aproximadamente 34 mil, ou menos de 10%, são mulheres. Com esta nova política, espera-se um aumento significativo na participação feminina no setor militar, promovendo maior diversidade e representatividade.
Foto: Força Aérea Brasileira / Reprodução