A Brigada Militar confirmou na tarde de quinta-feira, 24, a morte do soldado da corporação, Rodrigo Weber Volz, de 31 anos. Ele foi ferido por disparos de arma de fogo durante um atendimento a ocorrência em uma casa no município de Novo Hamburgo na noite de terça-feira, 22, e na manhã de quarta-feira, 23. Além dele, outras sete pessoas acabaram feridas na situação. Ao menos três vítimas permanecem internadas, incluindo outro policial da corporação e cujo estado é grave.

Volz é o segundo policial militar que morreu em decorrência da ação criminosa. Seu colega Everton Kirsch Júnior, que também sucumbiu ao ataque, teve cerimônias fúnebres na manhã de quinta, 24, em Novo Hamburgo. Ele deixou esposa e um filho de apenas 45 dias. O corpo de Volz será sepultado nesta sexta-feira, 25, em Canoas.

Relembre o caso

Os crimes ocorreram dentro de uma residência, localizada na rua Adolfo Jaeger e arredores. A situação teve início com chamado dos pais do atirador para o número 190, com um relato de maus tratos e cárcere privado por parte do filho, identificado como Edson Crippa, de 45 anos, que estaria em um provável surto psicótico.

Ao chegar no local, a guarnição da BM foi recebida a tiros. O mesmo aconteceu com unidades destacadas para reforçar o atendimento à ocorrência, que gerou um cerco de quase 10 horas.

Além dos dois brigadianos, ele matou um irmão e o pai, antes de também ser atingido fatalmente por tiros disparados por policiais posicionados do lado de fora da residência.

Crippa também baleou a mãe (70 anos) e uma cunhada (41) dentro da casa da família, no bairro Ouro Branco, além uma brigadiana e um guarda municipal que estavam na rua. A idosa e a nora continuam em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de hospital em São Leopoldo, em estado que ainda inspira cuidados.

No momento, três agentes de segurança pública também são mantidos sob internação por causa de ferimentos causados pelos tiros.

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