Na madrugada de domingo, frio que congelava, as quatro maratonistas se mandaram para a capital do Estado a fim de correr na Maratona Internacional de Porto Alegre.
Três horas da manhã: a Dalila, a Maité, a Elizangela e a Daiane já estavam na estrada. Nem sequer desceram do carro para as primeiras largadas dos maratonistas pois estavam inscritas numa modalidade de 10 km x 4 competidoras.
Na zoeira dos competidores só se escutava sobre o “charme” das atletas, cada equipe desfilando mais papo e beleza que a outra. A equipe das “gurias”, com humildade, escutava o garganteado sem se importar com o sucesso da prova. Não almejavam um lugar de destaque, até porque a Maité estava com uma lesão no pé.
Correram com brio e ficaram felizes por terem, todas, chegado até o final de seus objetivos. Era muita gente se abraçando, novo garganteado, pessoas felizes pela competição e tudo o mais.
As quatro decidiram voltar cedo para casa. Queriam o resto do dia com a família e livrar-se do trânsito do final de semana.
Os maratonistas profissionais se saíram muito bem em Porto Alegre, com tempos de fazer inveja. Todos estão com os olhos voltados para as Olimpíadas do Rio de Janeiro.
As quatro de Bento, despretensiosamente, regressaram para casa sem maiores preocupações. O regresso foi tranquilo.
SURPRESA: na tarde daquele domingo a Maité ligou para a Dalila:
– “Eu não estou acreditando! Na Internet consta que fomos classificadas em terceiro lugar. Confere aí!.”
Sim! Foram as terceiras colocadas.
Na pressa da volta nem consultaram a classificação das equipes e o pódio ficou vazio. Que droga! Foram chamadas e não estavam presentes.
É claro que faria muito bem para o EGO estar no pódio, sendo observadas por tantas gargantas engolindo a seco, aquelas das garganteadoras.
Não faz mal! Outras maratonas virão.