Neste sábado, 25, ocorre a beatificação de Madre Assunta Marchetti. A celebração eucarística será presidida pelo cardeal Angelo Amato, na catedral Metropolitana de São Paulo, às 10h. Madre Assunta é uma das fundadoras da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrianas, presente em Bento Gonçalves desde 1915, onde criou a primeira escola particular do município, o Colégio São Carlos, hoje Colégio Scalibriniano Nossa Senhora Medianeira. O processo de beatificação de Madre Assunta foi aberto em 12 de junho de 1987 na Arquidiocese de São Paulo.
A missionária teve uma relação próxima com a Serra. Nascida em Lombrici de Camaiore, Itália, em 15 de agosto de 1871, chegou ao Brasil em 1895 para cuidar dos órfãos dos imigrante italianos e de antigos escravos. Madre Assunta se dedicou ao cuidado dos enfermos em hospitais e santas casas, se tornando presente em famílias de Bento Gonçalves, Farroupilha e Nova Bréscia. Morreu aos 76 anos, no dia 1º de julho de 1948, em São Paulo.
O milagre que a Igreja Católica exige para beatificação aconteceu em 1998, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. O engenheiro Heraclides Teixeira Filho sofreu um ataque cardíaco. Ele foi atestado com morte cerebral. A presidente do hospital, Madre Alice Milani, reuniu as irmãs da entidade e juntas rogaram a intercessão de Madre Assunta para a cura do paciente. Para surpresa de todos, ele se recuperou e não sofreu sequelas. O milagre foi aprovado pelos integrantes da Congregação para a Causa dos Santos, e o decreto de beatificação foi autorizado pelo Papa Francisco em 2013.
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